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Polícia Federal vai atrás de quadrilha de venda de armas legais ao crime organizado

A Polícia Federal lançou nesta terça-feira uma operação contra uma quadrilha criminosa de policiais estaduais nos estados da Bahia e de Pernambuco, no Nordeste, especializados na venda de armas e munições ao crime organizado.

De acordo com um comunicado, cerca de 320 agentes federais, policiais estaduais, promotores e oficiais do Exército participaram da operação de hoje, cumprindo 20 mandados de prisão e 33 mandados de busca e apreensão em três estados. Além disso, foram congelados até 10 milhões de reais (1,9 milhões de dólares) em ativos. Três lojas de armas foram fechadas por ordem judicial.

Oficiais do Exército realizaram fiscalizações em outros estabelecimentos que vendem armas e munições restritas nas cidades de Juazeiro (Bahia) e Petrolina (Pernambuco).

A quadrilha criminosa incluía pessoas com as chamadas licenças CAC (colecionadores, caçadores e atiradores esportivos), o que lhes permite comprar e possuir certas armas. A operação recebeu o codinome “Fogo Amigo”, seguindo uma tradição de longa data da Polícia Federal de dar nomes coloridos às operações.

De acordo com o site de notícias G1, 18 pessoas foram presas até a madrugada. Uma pessoa foi baleada na cidade de Salvador em confronto com a polícia.

Separadamente, uma portaria do Exército publicada hoje reduziu de seis para quatro o número de armas de fogo que os policiais podem possuir e ter em casa. As regras também restringiram ainda mais os tipos de armas que podem ser adquiridas, restringindo os policiais a possuírem no máximo um rifle.

Em julho de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto proibindo os CAC de portar armas carregadas no trajeto até os locais de tiro.



Com informações de Brazilian Report.

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