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Lula está voltando ao capitalismo de estado pleno? Abundam sinais mistos

Na sexta-feira, a gigante brasileira de petróleo e gás Petrobras deve discutir (e aprovar) o nome de seu novo CEO. Magda Chambriard foi nomeada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na semana passada, um dia após a destituição de Jean Paul Prates do cargo – ela será a 12ª presidente-executiva da empresa em 21 anos.

Meses antes, o governo havia tentado interferir na Vale para influenciar quem seria o próximo presidente-executivo da mineradora. Há também uma crescente apreensão em torno de uma configuração talvez menos ortodoxa do Banco Central, após a saída do atual presidente Roberto Campos Neto no final deste ano.

Ao mesmo tempo, o governo esforça-se por prosseguir a sua meta de défice zero para o ano e por evitar a diluição da reforma fiscal à medida que o Congresso se debruça sobre os detalhes básicos das suas regulamentações complementares.

No meio destes sinais contraditórios, entre os impulsos intervencionistas e os esforços para garantir duas mudanças estruturais cruciais para a estabilidade económica a longo prazo, os analistas não só esperam que este grau de intervenção continue, como já o precificaram.

“Esse medo de mais intervenção já está aparecendo na precificação de alguns ativos e no desempenho do real brasileiro, que apresenta desempenho inferior quando comparado a outras moedas de mercados emergentes”, diz Silvio Campos Neto, economista sênior e sócio da consultoria Tendências .

Para Diego Bonomo, consultor sénior para o Brasil da firma de advogados Covington & Burling, o primeiro sinal numa direcção mais intervencionista surgiu no final de Janeiro, com o lançamento da nova política industrial. Apesar de ter alguns objetivos interessantes em matéria de transição energética, semicondutores e digitalização, a política também repetiu a velha fórmula desenvolvimentista do Estado, “em particular subsídios, compras governamentais,…



Com informações de Brazilian Report.

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