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Governo brasileiro publica regras para empresas de apostas

O Ministério da Fazenda publicou na quarta-feira novas regras de funcionamento para plataformas de apostas esportivas, exigindo que elas tenham escritórios corporativos no Brasil até 31 de dezembro de 2024.

As plataformas de apostas também são obrigadas a ter canais de atendimento no Brasil para os apostadores, bem como seguir políticas de prevenção à lavagem de dinheiro.

Atualmente, as plataformas de apostas esportivas operam fora do Brasil, embora exibam anúncios na TV brasileira e patrocinem os times de futebol do país na primeira divisão do futebol.

As plataformas também serão obrigadas a pagar uma taxa de licença de R$ 30 milhões (US$ 5,8 milhões) para operar até três marcas por cinco anos.

Já em outubro de 2023, o ministério abriu um processo de registro para empresas que desejassem obter licenças. Aqueles que o fizeram na altura terão prioridade agora. Além disso, as empresas que apresentarem suas solicitações nos próximos 90 dias têm a garantia de analisá-las até o final do ano.

Em comunicado, o Ministério das Finanças afirma que espera emitir as primeiras licenças até ao final do ano.

Muitas formas de jogos de azar são ilegais no Brasil. Em 2018, a administração Michel Temer emitiu uma ordem executiva permitindo as apostas desportivas como uma nova forma de lotaria, mas a regulamentação permaneceu pendente, deixando a prática numa zona cinzenta. No final de 2023, o Congresso aprovou legislação com regras adicionais.

Em agosto de 2023, O Relatório Brasileiro revelou em matéria exclusiva que o governo Luiz Inácio Lula da Silva cedeu às plataformas de apostas e inicialmente se absteve de tributar todos os ganhos de apostas esportivas, apesar das recomendações técnicas de funcionários do Ministério da Fazenda e da Receita Federal do Brasil. Mais tarde, o presidente mudou de ideia.



Com informações de Brazilian Report.

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