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Banco Central do Brasil eleito Melhor Autoridade Monetária

O Banco Central, publicação especializada em finanças e cobertura de autoridades monetárias, premiou este ano o Banco Central do Brasil como o melhor em sua área.

A revista citou a “excelente condução” da política monetária do país em meio à pandemia de Covid e o desafio de colocar em prática a autonomia da instituição, recentemente concedida por lei.

O trabalho do presidente Roberto Campos Neto durante a crise sanitária também foi o principal motivo pelo qual recebeu o prestigiado prêmio de Banqueiro Central do Ano da revista The Banker em 2021.

Outras organizações internacionais também elogiaram a atuação do Banco Central durante a pandemia. Foi o primeiro a cortar as taxas de juros para gerar liquidez em tempos de isolamento social e redução da atividade econômica, bem como um dos primeiros a aumentar a taxa básica de juros do país para conter os efeitos inflacionários da recuperação econômica.

A premiação do Banco Central também destacou o compromisso do Banco Central do Brasil com a transparência, inovação e sustentabilidade.

A publicação destacou o contato direto do Banco Central com a população por meio de sete redes sociais, nas quais possui 1,8 milhão de seguidores, e de uma transmissão semanal ao vivo chamada LiveBC no canal da instituição no YouTube — uma estratégia de comunicação bem diferente de muitos de seus pares, que são muito mais fechado e indecifrável para o cidadão comum.

A revista destacou as iniciativas de inovação do país — como o sistema de pagamentos instantâneos PIX do Banco Central, lançado no final de 2020 e totalmente controlado pela autoridade monetária.

Além de ser utilizado por mais de 70% da população, o PIX revelou-se uma nova fonte e caminho de inovação para todo o ecossistema financeiro.

A publicação também escreveu que a autoridade “tornou o código do PIX de código aberto, para que outros bancos centrais possam usar a codificação”, o que significa que mais inovação também será compartilhada globalmente.

Na avaliação do Banco Central, a inflação no Brasil está sob melhor controle do que em muitas economias avançadas, e a autonomia da autoridade “garantiu maior consistência na política durante uma transição de governo”.

Uma pesquisa recente da federação bancária Febraban mostrou que os brasileiros começaram 2024 mais preocupados (67%) com a inflação do que em 2023 (54%). Isto se deve principalmente ao aumento dos preços dos alimentos nos últimos meses. Outro factor que poderá dificultar uma recuperação mais robusta do retalho é a provável desaceleração do mercado de trabalho.



Com informações de Brazilian Report.

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