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No Brasil, trabalhadores de aplicativos de entrega enfrentam mais do que apenas trabalho

Embora as grandes cidades brasileiras tenham comida acessível e de qualidade em cada esquina, com diferentes opções de preços para quem quer comer entre o expediente, a pandemia de Covid só disparou algo que já prevalecia antes da crise sanitária: o frenesi do uso de aplicativos de entrega de comida.

Sendo o país mais populoso da América Latina, o Brasil é, sem surpresa, responsável por uma grande parcela dos pedidos de alimentos, especialmente em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro.

Mas os números fornecidos O Relatório Brasileiro do iFood, que responde por 80% do mercado de entregas por aplicativos no Brasil, mostram que episódios de violência contra seus entregadores estão se acumulando.

Só neste ano, foram relatados mais de 13.500 casos de agressões ou ameaças de agressão contra funcionários, sendo que quase 30% ocorreram no Rio.

Recentemente, a filmagem de um funcionário do iFood levando um tiro na perna após uma briga com um homem se tornou viral, gerando indignação entre os internautas com as péssimas condições de trabalho que essas pessoas enfrentam.

Segundo a ONG brasileira Fogo Cruzado, que estuda a violência armada, os números são ainda mais obscuros.

Há indícios de quatro entregadores do iFood em uma lista de 44 entregadores e mototaxistas feridos por balas nos últimos oito anos. Isto torna urgente não só confrontar os números, mas também pensar em soluções que visem proporcionar maior proteção a estes trabalhadores.

Confira a criação deste cartoon na conta TikTok do The Brazilian Report (@brazilianreport).



Com informações de Brazilian Report.

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