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Gastos com o futebol do Mubadala Bahia ecoam além dos gramados

Desde janeiro do ano passado, o clube de futebol brasileiro Bahia gastou uma quantia assustadora de dinheiro na compra de novos jogadores.

De acordo com o site alemão de estatísticas de futebol Transfermarkt, o gasto total do clube na contratação de jogadores foi de 33,63 milhões de euros (36,58 milhões de dólares) durante esse período, embora não tenha arrecadado um único cêntimo das vendas na direção oposta. Embora isto possa parecer pouco para os padrões do futebol europeu, apenas três equipas no Brasil gastaram mais em transferências nesse período – incluindo os dois clubes mais ricos do país.

Enquanto isso, o Fortaleza, um dos rivais regionais da Bahia, gastou 13,77 milhões de euros desde janeiro passado, recebendo quase exatamente o mesmo em receitas provenientes da venda de jogadores.

Bahia e Fortaleza disputam frequentemente o título de melhor time de futebol do Nordeste do Brasil, região do país que tem muita paixão pelo esporte, mas poucos triunfos em nível nacional para demonstrá-lo. Mas os gastos extravagantes do Bahia ainda não deram frutos: eles evitaram por pouco o rebaixamento para a segunda divisão na temporada passada, enquanto o mais frugal Fortaleza terminou confortavelmente seis posições acima deles na tabela de classificação.

Mas, além de um simples caso de decisões executivas à frente de um clube desportivo, a questão do talão de cheques da Bahia vai além do futebol, ramificando-se na política, nas finanças e no petróleo.

Bahia City FC

Uma explicação simples para os entusiasmados gastos com transferências do Bahia seria olhar para os donos do clube. Em 2022, o clube de Salvador foi comprado por R$ 1 bilhão (US$ 200 milhões) pelo City Group, processo finalizado e tornado juridicamente vinculativo no início de 2023, quando o Bahia iniciou sua onda de gastos.

O City Group é uma holding fundada em 2013 que possui e administra clubes de futebol em todo o mundo e leva o nome de seu principal interesse, o campeão inglês Manchester City, do qual detém 100 por cento de participação. A empresa também possui clubes como Nova York, Melbourne City, Mumbai City e detém participação significativa no atual líder da liga espanhola, Girona. E desde o ano passado,…



Com informações de Brazilian Report.

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