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Polícia Federal acusa formalmente governador do Rio de Janeiro de corrupção

A Polícia Federal do Brasil recomendou que o governador Cláudio Castro, do Rio de Janeiro, enfrente acusações de corrupção por suposto desvio de verbas destinadas a programas sociais durante seus mandatos como vereador e vice-governador.

A recomendação foi feita no início deste mês, mas revelada apenas pelo site de notícias Uol na terça-feira. Se o Sr. Castro enfrentará julgamento dependerá se o Ministério Público Federal apresentar acusações e o Superior Tribunal de Justiça (STJ), o segundo mais alto órgão judicial do Brasil, as aceitar.

O Ministério Público Federal também pode solicitar o prosseguimento das investigações ou o arquivamento do processo.

As autoridades federais dizem que o Sr. Castro embolsou cerca de R$ 400.000 (US$ 71.000) em propinas entre 2017 e 2019. Durante esse período, ele atuou como vereador e, posteriormente, vice-governador de Wilson Witzel, que também enfrenta acusações de corrupção e sofreu impeachment em 2021.

O Sr. Castro assumiu o governo do Rio de Janeiro após o impeachment do Sr. Witzel e foi reeleito em 2022.

Seis ex-governadores do Rio de Janeiro já foram investigados por corrupção, e cinco deles foram presos nos últimos anos. Em um caso notório, Sérgio Cabral, por exemplo, foi condenado a mais de 400 anos de prisão e cumpriu seis anos de cadeia.

As evidências contra o Sr. Castro incluem alegações feitas por um ex-assessor, que assinou um acordo de delação premiada, e uma imagem na qual o Sr. Castro carrega uma mochila logo após se encontrar com um empresário. De acordo com os federais, a mochila continha um suborno em dinheiro. O empresário foi preso no dia seguinte à reunião.

No final de 2023, a polícia invadiu a casa do irmão do Sr. Castro e encontrou R$ 128.000 e US$ 7.500 em dinheiro, além de planilhas detalhando pagamentos a membros do esquema de corrupção.

A defesa do Sr. Castro diz que pedirá ao STJ a anulação das conclusões da Polícia Federal, alegando problemas com a forma como as provas foram coletadas. Os advogados também reclamam que o governador não foi chamado para depor e que o relatório da investigação foi tornado público apesar do caso estar em segredo de justiça.



Com informações de Brazilian Report.

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