Minha Casa Pre Fabricada

Fundo para o Clima vai financiar ajuda a empresas devastadas pelas cheias

O secretário do Tesouro, Rogério Ceron, disse na terça-feira que uma próxima linha de crédito para grandes empresas e indústrias no estado do Rio Grande do Sul contará com recursos do Fundo Climático.

O Fundo Climático, criado em 2009, é administrado conjuntamente pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo banco federal de desenvolvimento BNDES. A primeira gere projetos a fundo perdido, enquanto a segunda gere empréstimos. No início de abril, o BNDES assinou contrato de até R$ 10,4 bilhões (US$ 2 bilhões) em projetos reembolsáveis ​​para 2024.

A nova linha de crédito, disse Ceron em entrevista coletiva, será criada por meio de uma medida provisória a ser emitida hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As medidas provisórias entram em vigor imediatamente, mas expiram se não forem aprovadas pelo Congresso em até 120 dias.

“É uma linha [of credit] baseado no superávit financeiro, então é um fundo já disponível do Fundo Clima, uma linha financeira para fornecer crédito barato via BNDES para grandes empresas afetadas” pelas enchentes, disse Ceron.

“Faltava uma linha de apoio às grandes indústrias”, acrescentou.

O governo federal anunciou vários pacotes de medidas para a reconstrução econômica do estado mais meridional do Brasil, como um pacote de R$ 50,9 bilhões (US$ 9,8 bilhões) focado em trabalhadores, desempregados, pequenos negócios e produtores rurais; um projeto de lei para suspender o pagamento da dívida do Rio Grande do Sul ao governo federal por três anos; e uma série de iniciativas federais focadas em habitação e distribuição de renda.

O Rio Grande do Sul passará pelo que se espera ser o maior esforço de reconstrução da história brasileira. A Abdib, uma associação de indústrias básicas, estima que levará cerca de uma década para recuperar a infra-estrutura do estado.

“A recuperação dos impactos do Katrina em Nova Orleães demorou dez anos – e isso ocorreu na economia dos EUA. Este é um problema grave que deixará cicatrizes e exigirá dinheiro. Ninguém sabe quanto neste momento, mas terá que ser feito porque a situação atual é inaceitável”, disse o presidente da Abdib, Venilton Tadini, segundo citação.

A Farsul, a federação estadual de agricultura, estimou que as enchentes causaram mais de R$ 3 bilhões em perdas aos agricultores locais. No entanto, a federação reconhece que os números reais são provavelmente muito mais elevados.



Com informações de Brazilian Report.

Similar Posts