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A Amazônia brasileira pode enfrentar uma seca severa em duas etapas

No ano passado, uma grave seca atingiu muitos dos principais rios da bacia amazônica, colocando quase todos os municípios do estado do Amazonas, no norte do Brasil, em alerta vermelho. À medida que os rios secavam, os abastecimentos essenciais não conseguiam chegar a partes mais remotas do estado, nem os centros de saúde flutuantes, os bancos e outros serviços essenciais.

Em muitas partes da Amazônia, 2023 foi a seca mais intensa da história. E, segundo previsões da Defesa Civil do Estado do Amazonas, a seca deste ano se prepara para ser ainda pior.

Em partes cruciais do Rio Amazonas, onde os baixos níveis de água levaram à catástrofe em 2023, o rio está atualmente significativamente mais baixo do que estava no ano passado. Na estação fluviométrica de Itacoatiara, a jusante da capital Manaus, o rio está quase um metro e meio mais baixo do que estava nesta época de 2023.

Em outubro do ano passado, a estação mediu a leitura mais baixa de todos os tempos, de apenas 36 centímetros. Na verdade, nos últimos 20 anos, os níveis de água na estação só estiveram tão baixos uma vez em meados de Junho: em 2016.

A seca em si é uma ocorrência anual na Amazônia, onde as estações operam de acordo com as chuvas e os níveis dos rios. Em termos gerais, os rios da bacia amazônica atingem sua plenitude em maio e junho, e ficam mais vazios por volta de outubro. É claro que isso varia dependendo de qual parte da Amazônia você está falando, já que só o estado do Amazonas se espalha por uma área do tamanho da França, Espanha e Suécia juntas.

Como tal, a seca é uma característica natural da vida na região, mas as secas extremas são raras — ou, pelo menos, costumavam ser.

Um pesadelo recorrente?

Na pequena cidade amazônica de Benjamin Constant, escondida no extremo oeste do Brasil, na tríplice fronteira do país com a Colômbia e o Peru,…



Com informações de Brazilian Report.

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