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Vale obtém prorrogação para expansão ferroviária

A gigante da mineração brasileira Vale recebeu uma extensão de 12 meses para cumprir obrigações não financeiras dos contratos de concessão das ferrovias Carajás e Vitória Minas.

A decisão da agência federal de transporte terrestre ANTT, emitida em 11 de julho, foi concedida após legislação promulgada em 2021. A Lei Ferroviária adiou por 12 meses todas as obrigações não financeiras sob contratos de concessão ferroviária federal.

As obrigações não financeiras incluem a apresentação de relatórios e a oferta de pelo menos dois pares de trens de passageiros por dia nas ferrovias durante os meses de janeiro, julho e dezembro, entre outros.

O principal investimento obrigatório é a construção de uma nova ferrovia entre Goiás e Mato Grosso, a Fico (Ferrovia de Integração Centro-Oeste), como compensação pela renovação das concessões da Vale. As obras já estão em andamento.

No entanto, haverá um processo específico para renegociar o cronograma de implementação do Fico, que é de cinco anos a partir da entrega pelo governo de uma série de desapropriações, ocorridas no ano passado.

No final de 2023, o ministro dos Transportes, Renan Filho, havia solicitado que a ANTT suspendesse a análise do pedido de prorrogação de prazo da Vale, em meio a uma disputa sobre royalties.

No início deste ano, o Sr. Filho disse que o governo poderia processar a Vale para obter mais R$ 25 bilhões (US$ 4,5 bilhões) pelas concessões dessas duas ferrovias.

Os contratos foram renovados no final de 2020, antes do vencimento, durante o governo Jair Bolsonaro; o governo Luiz Inácio Lula da Silva acredita que a Vale pagou menos.



Com informações de Brazilian Report.

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