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Trabalhadores ambientais iniciam nova greve

Funcionários federais de órgãos ambientais e do Ministério do Meio Ambiente de cinco estados aderiram na segunda-feira a uma greve total. Os trabalhadores já haviam paralisado anteriormente as atividades no campo, como fiscalizações e processos de licenciamento.

Os trabalhadores do Acre, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte e da capital Brasília são os últimos a aderir à greve plena. Ascema, um sindicato de trabalhadores ambientais públicos, disse O Relatório Brasileiro que apenas atividades essenciais serão mantidas durante a greve.

Greves parciais ou totais de trabalhadores ambientais estão em curso em todo o país desde o início do ano.

Como O Relatório Brasileiro mostrou, o governo brasileiro suspendeu as negociações com os trabalhadores descontentes, o que poderia comprometer os esforços ambientais do país.

Funcionários do Ibama, órgão de proteção ambiental do Brasil, do Ministério do Meio Ambiente e do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) começaram a realizar greves e operações lentas em janeiro, suspendendo todas as operações de campo.

Segundo a Ascema, a área da Amazônia degradada por atividades como queimadas, mineração e extração de madeira aumentou quase 17 vezes nos primeiros quatro meses de 2024, em comparação com o mesmo período de 2023. O número de multas aplicadas no período enquanto isso, despencou 66%. O sindicato diz que os números são resultado direto das táticas de ir devagar dos trabalhadores.

A Ascema também escreveu que a greve suspendeu os processos de licenciamento no sector do petróleo e gás. “Pelo menos dois gasodutos e dez encomendas de pesquisa sísmica e perfuração de poços já foram directamente afectados” pela greve, dizia um comunicado de 13 de Junho.

Em maio, um executivo da gigante petrolífera Petrobras disse aos investidores que a greve do Ibama poderia reduzir a produção em até 2% em comparação com o que foi projetado para este ano.



Com informações de Brazilian Report.

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