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Políticos formalmente acusados ​​pelo assassinato de Marielle Franco

O Ministério Público Federal acusou nesta terça-feira o deputado Chiquinho Brazão e seu irmão mais novo, Domingos Brazão, pelo assassinato em 2018 da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, e de seu motorista, Anderson Gomes.

As acusações foram lacradas, só foram reveladas pelo site de notícias G1 nesta quinta e confirmadas pelo O Relatório Brasileiro.

O Supremo Tribunal decidirá se os irmãos Brazão serão julgados por supostamente ordenarem o assassinato da Sra. Franco.

Os irmãos Brazão e o ex-chefe da polícia do estado do Rio, Rivaldo Barbosa, foram presos em 24 de março por obstrução da justiça no caso, um acontecimento que ganhou as manchetes no Brasil. O partido União Brasil rapidamente expulsou Brazão de suas fileiras. Em 10 de abril, a Câmara manteve a decisão do Supremo Tribunal que o levou à prisão.

O relatório final da Polícia Federal sobre o caso concluiu que os irmãos Brazão foram os mandantes do crime devido ao seu envolvimento com as chamadas “milícias”, as máfias da polícia paramilitar urbana que controlam vastos territórios no estado do Rio de Janeiro.

Em 2017, quando Brazão e Franco eram legisladores locais no Rio, ele apoiou (e ela se opôs) um projeto de lei para estender os prazos para regularizar o uso do solo em bairros da zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. Isto permitiria que as pessoas da região — nomeadamente, os próprios membros das milícias — vendessem terras a futuros proprietários e ordenassem à Câmara Municipal que fornecesse serviços como água, saneamento e electricidade.

O deputado Tarcísio Motta, que na época também era vereador do Rio e amigo de Dona Franco, contou O Relatório Brasileiro que o projeto “teria expandido o poder das milícias”. A Prefeitura demole regularmente esses edifícios ilegais na chamada Zona Oeste do Rio de Janeiro. A legislação foi finalmente derrubada em um tribunal local.

Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes foram mortos a tiros na noite de 14 de março de 2018. Um ano depois, dois ex-policiais foram presos sob suspeita de terem cometido o duplo homicídio. Em 2023, Élcio Queiroz confessou ter participado do golpe como motorista da fuga e, no início deste ano, o gatilho Ronnie Lessa também fechou acordo de delação premiada confessando ser o atirador.

O Comitê de Ética da Câmara está discutindo separadamente uma moção para impeachment de Brazão.



Com informações de Brazilian Report.

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