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Gangues de traficantes estão ativas em um quarto da Amazônia brasileira

O tráfico de drogas é um flagelo crescente na Amazônia brasileira. Um estudo de novembro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, um think tank, aponta que pelo menos 22 grupos criminosos atuam na floresta tropical – presentes em cerca de um quarto dos municípios.

“O Brasil corre o risco de perder a soberania sobre a Amazónia não para outro país, mas para o crime organizado”, disse o presidente do Supremo Tribunal, Luís Roberto Barroso, aos jornalistas à margem da edição deste ano do Fórum Económico Mundial. O problema atingiu tais níveis que, em 2015, a polícia do estado do Pará apreendeu um submarino de 17 metros que se acredita ter sido usado por gangues para transportar drogas.

Os dados mostram que, entre 2019 e 2022, as apreensões de cocaína feitas pelas forças policiais federais e estaduais aumentaram 277%, para mais de 81 toneladas. As apreensões de cannabis, por sua vez, aumentaram 123%, para 61,3 toneladas.

E isso não é apenas um problema de segurança. A atividade das gangues também está impulsionando o desmatamento da Amazônia.

“Há evidências crescentes, por exemplo, de que traficantes de drogas financiam e fornecem apoio logístico para operações ilegais de mineração de ouro em toda a região”, escreveu o Escritório das Nações Unidas sobre Crime e Drogas há um ano.

A questão foi abordada em audiência pública na Câmara na quarta-feira. Os legisladores discutiram o crescente poder das gangues do crime organizado na floresta amazônica brasileira, incluindo a disputa entre as duas principais organizações criminosas do Brasil pelo controle territorial na região.

Marcos Alan Ferreira, professor da Universidade Federal da Paraíba, descreveu aos parlamentares o…



Com informações de Brazilian Report.

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