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Cidade do carvão do Brasil resiste à transição energética

O pequeno município de Figueira, na região norte do Paraná, a 310 quilômetros da capital Curitiba, está indignado com o fim das operações da usina de Figueira. A termelétrica funcionava há décadas, mas acaba de ser desativada pela Copel, empresa de energia do estado.

“A maior parte dos empregos da nossa cidade depende dessa usina e da mina de carvão”, conta o prefeito Zé Carlos O Relatório Brasileiro. “Corremos o risco de nos tornarmos uma cidade fantasma e as pessoas estão furiosas com isso.”

A usina Figueira era concessão controlada pela Copel desde 1969. Com seus 20 megawatts de potência, obtinha carvão extraído de uma mina centenária, a Carbonífera Cambuí. Com escavações que atingiram 130 metros de profundidade e túneis de 5 quilômetros de extensão, a mina começou a operar em 1930 e já empregou 20 mil pessoas.

Segundo relatos da própria cidade, “foi essencial para a segurança energética do Brasil durante a Segunda Guerra Mundial”. Mas tudo foi encerrado.

Em outubro passado, a Copel enviou ofício ao Ministério de Minas e Energia informando que não tinha mais interesse em renovar a concessão da termelétrica. O contrato com a Carbonífera Cambuí expirou em 20 de dezembro de 2023. A empresa também informou ao fornecedor que não compraria mais carvão de sua mina.

Em fevereiro deste ano, a Copel solicitou à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a suspensão formal das operações da usina. Na justificativa para o abandono da termelétrica, a Copel argumentou que a decisão está ligada aos impactos ambientais causados ​​pela geração de combustíveis fósseis.

O carvão é a fonte mais suja de geração de energia. Emite muito mais gases com efeito de estufa do que outras fontes – centenas de vezes mais do que a energia nuclear, solar e eólica.

“Considerando a orientação do conselho de administração da empresa, estabelecida no Plano Estratégico 2030 da Copel…



Com informações de Brazilian Report.

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