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BID e Banco do Brasil se unem em iniciativa Amazon

Para apoiar o desenvolvimento sustentável e enfrentar os desafios ambientais nos estados amazônicos do Brasil, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o banco público Banco do Brasil assinaram uma carta de intenções que prepara o terreno para um programa de financiamento de 250 milhões de dólares. A iniciativa faz parte de uma Linha de Crédito Condicional para Projetos de Investimento (CCLIP) mais ampla, no valor de até mil milhões de dólares.

O “Programa de Bioeconomia para a Amazônia-BB Amazon BID-Banco do Brasil” é uma colaboração com o pilar de bioeconomia do programa Amazonia Forever do BID, que visa promover holisticamente o desenvolvimento sustentável na região amazônica.

O programa tem dois componentes principais. Primeiro, apoiará o desenvolvimento de bioempresas e produtores rurais nas cadeias de valor da bioeconomia amazônica. Este componente será financiado pelo BID e pelo Fundo Verde para o Clima, ressaltando a importância da sustentabilidade e da ação climática na região.

O segundo componente financiará projetos para gerar energia renovável e melhorar a conectividade entre áreas urbanas, rurais e florestais nos estados amazônicos do Brasil, com foco nos locais mais remotos. Esta parte do programa visa acelerar a transição energética e reduzir os desafios de conectividade, especialmente em zonas rurais e florestais ainda dependentes de combustíveis fósseis, através da promoção da utilização de energia solar.

Um aspecto crítico deste programa é a assistência técnica prestada pelo BID. Desempenhará um papel fundamental na formação das partes interessadas locais e na ajuda à preparação e melhoria de projetos de bioeconomia. Este apoio garantirá que as práticas sustentáveis ​​sejam integradas em todas as facetas do programa.

Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil, enfatizou os duplos benefícios desse financiamento:

“Este financiamento destina-se a apoiar iniciativas que gerem rendimentos e reduzam as emissões de carbono através do combate à desflorestação, da conservação da biodiversidade, da utilização responsável da terra e dos recursos naturais e da recuperação de áreas degradadas”.

A carta de intenções também se alinha aos objetivos da Coalizão Verde, lançada em agosto em Belém, no norte do Brasil. Essa coalizão reúne 20 bancos de desenvolvimento e parceiros internacionais, com contribuições da Associação Latino-Americana de Instituições Financeiras de Desenvolvimento (ALIDE) e da Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE). Seu objetivo é facilitar soluções financeiras e condições favoráveis ​​para o crescimento das economias locais na Amazônia e promover projetos social, ambiental e economicamente sustentáveis.

O presidente do BID, Ilan Goldfajn, enfatizou o impacto de longo alcance da iniciativa: “Além de impulsionar a economia florestal e melhorar a conectividade e o uso de energia renovável, usaremos este projeto para promover os negócios sustentáveis ​​de bioempresas na Amazônia e organizar a promoção comercial dos produtos da região. Essas ações visam criar alternativas econômicas para a população dos estados amazônicos brasileiros, que é um dos principais pilares do Amazonia Forever.”

O Banco do Brasil encaminhou pedido de aprovação do programa ao Comitê de Financiamento Externo do Brasil (Cofiex). Esse comitê, que funciona no Ministério do Planejamento, é responsável por avaliar e aprovar projetos financiados com recursos externos e garantidos pelo governo federal. A previsão é que o pedido seja avaliado em dezembro.



Com informações de Brazilian Report.

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