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Xóchitl Gálvez, do México, acusado de plágio acadêmico

A crise política em desenvolvimento dentro do partido Morena, no poder no México, foi aparentemente a grande notícia do momento no país, quando o ex-ministro das Relações Exteriores Marcelo Ebrard começou a contestar os resultados das primárias presidenciais depois de perder para a ex-prefeita da Cidade do México, Claudia Sheinbaum.

Mas as coisas também pioraram do outro lado do corredor, já que o candidato da unidade da ampla coligação de oposição às eleições presidenciais de 2024, Xóchitl Gálvez, foi acusado de plágio.

A denúncia se refere à sua tese de graduação de 2009, em que a senadora indígena é questionada por não citar fragmentos de publicações e documentos oficiais utilizados em seu estudo.

A denúncia foi postada por um usuário aparentemente aleatório do X (antigo Twitter) que exibiu diversos trechos da tese. A postagem não demorou a se tornar viral, levando o reitor da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), Enrique Graue Wiechers, a submeter o trabalho para análise posterior na Escola de Engenharia da UNAM.

Ainda não é possível dizer quando os resultados da investigação serão divulgados ou quais seriam as consequências para Xóchitl Gálvez caso sejam encontrados elementos de fraude. Ao ser solicitada a comentar o caso, a senadora admitiu que pode ter “bagunçado” acrescentando citações incorretas, pois estava lidando com “muitas referências técnicas”.

As eleições mexicanas de junho de 2024 provavelmente elegerão a primeira mulher presidente do país na história, já que Sheinbaum e Gálvez são vistas como as únicas candidatas com chances reais de vitória. As pesquisas mostram que o ex-prefeito venceria o senador se as eleições fossem realizadas hoje.

O próximo líder cumprirá um mandato de seis anos sem possibilidade de reeleição.



Com informações de Brazilian Report.

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