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As boas e más notícias sobre a inflação de meados de julho no Brasil

O IPCA-15, índice de inflação de meados do mês do Brasil, chegou a 0,3 por cento em julho. Embora os números mostrem que os aumentos de preços estão desacelerando, o índice ainda superou as expectativas do mercado (0,23 por cento, de acordo com a Bloomberg). Em 12 meses, o IPCA-15 subiu de 4,06 por cento para 4,45 por cento agora.

O índice é um termômetro confiável da inflação oficial, e suas últimas leituras mostraram que o Brasil ainda não derrotou seu dragão inflacionário.

A inflação foi generalizada na primeira metade de julho. No entanto, uma nota positiva foi uma redução de 0,44% nos preços dos alimentos, e os aumentos no custo de comer fora desaceleraram em comparação ao mês anterior.

A inflação dos alimentos pesa muito sobre a população de baixa renda do Brasil (a maioria dos brasileiros) e pode ser uma grande batata quente política para os governos — e muitos, de esquerda ou de direita, tentam se esforçar para controlá-la.

Quando os custos dos alimentos aumentaram de forma incomumente rápida durante a pandemia, o então presidente Jair Bolsonaro pediu aos vendedores que congelassem os preços. Este ano, quando as enchentes devastaram o Rio Grande do Sul, o estado mais ao sul do Brasil e seu principal produtor de arroz, o governo Luiz Inácio Lula da Silva tentou (mas falhou) realizar um leilão para importação de arroz a preços limitados.

Os principais impulsionadores da inflação da última leitura do IPCA-15 foram transporte e habitação. Para o primeiro, o aumento geral de 1,12% foi impulsionado por um aumento acentuado de 19,21% nas passagens aéreas. O custo da habitação, enquanto isso, foi impulsionado por um aumento de 1,2% nas contas de eletricidade residenciais.



Com informações de Brazilian Report.

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