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A Vale está livre das garras do Estado?

Superestimando o alcance de Lula nas decisões da Vale

Há três semanas, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, tentou influenciar quem seria o próximo presidente-executivo da gigante mineradora Vale, um dos maiores produtores mundiais de minério de ferro e níquel.

Ele pediu ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que ligasse para alguns dos maiores acionistas da empresa e sugerisse que nomeassem Guido Mantega, ministro da Fazenda do Brasil entre 2006 e 2015, como o novo CEO.

Mau presságio. Além de ser alvo da investigação da Operação Lava Jato, o nome de Mantega tornou-se associado às irregularidades fiscais de Dilma Rousseff – ela foi formalmente acusada de manipular os livros do governo para esconder a extensão do problema do déficit do Brasil durante sua campanha à reeleição de 2014, o que levou ao seu impeachment em 2016.

Situação atual. O mandato do atual presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, termina em maio. Os conselheiros da empresa podem optar por prorrogar seu mandato ou substituí-lo. Sob pressão do governo, a empresa adiou uma reunião do conselho marcada para 6 de fevereiro, mas as tensões permanecem.

  • Os membros do conselho querem mais tempo para avaliar o desempenho do Sr. Bartolomeu e elaborar uma lista de candidatos para o cargo, que pode incluir outros nomes além do atual CEO.

Por que isso importa. O mercado não acolheu bem as tentativas de interferência do governo. Os acionistas da empresa leram o movimento de Lula em direção…



Com informações de Brazilian Report.

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