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Resumo do mercado: recuperação da Americanas impulsionada

Principais acionistas e credores injetam R$ 24,5 bilhões na Americanas

Um tribunal empresarial ratificou o plano de recuperação da Americanas, uma varejista brasileira em dificuldades, para se recuperar do que foi a maior fraude contábil registrada na história nacional e sair da proteção contra falência.

Por que isso importa. Essa ratificação desbloqueou uma série de etapas essenciais para a reestruturação da Americanas, começando com a injeção de R$ 12 bilhões (US$ 2,13 bilhões) no capital da empresa pelos acionistas de referência — os bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira.

  • O conselho da empresa aprovou a operação na quinta-feira, e ela deve ser concluída em agosto.

Contexto. Em janeiro de 2023, a Americanas relatou R$ 21,7 bilhões em “inconsistências contábeis” ao mercado. Isso foi apenas a ponta do iceberg. Cerca de uma semana depois, a empresa entrou com pedido de proteção contra falência, revelando passivos que atingiram quase R$ 43 bilhões em dívidas de curto prazo, tornando-se o quarto maior caso de falência do Brasil, depois do conglomerado de construção Odebrecht, da operadora de telecomunicações Oi e da mineradora Samarco.

  • Após os resultados preliminares de uma investigação independente, a empresa admitiu que seus executivos fraudaram seus balanços, mas disse que a responsabilidade recaiu sobre sua antiga liderança de nível C — que supostamente agiu sem o conhecimento do conselho.
  • Executivos supostamente usaram vários instrumentos para reduzir artificialmente os custos operacionais da empresa nos livros e rotularam empréstimos incorretamente.
  • Além das investigações da Polícia Federal e dos órgãos reguladores de valores mobiliários, o caso foi…



Com informações de Brazilian Report.

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