Minha Casa Pre Fabricada

Pesquisadores esperam evitar repetição do desastre dos golfinhos da Amazônia

Olhando para a seca recorde do ano passado na Amazônia brasileira, uma das imagens mais marcantes da crise foi a de dezenas de carcaças de botos boiando na superfície do Lago Tefé — uma grande extensão do Rio Tefé no centro do estado do Amazonas.

Ao todo, 209 botos morreram em Tefé e outros 119 em Coari, a cerca de 200 quilômetros de distância, durante um período de calor extremo, chuvas inexistentes e rápida redução do nível dos rios.

Agora, à medida que nos aproximamos do fim da estação chuvosa anual na Amazônia, há temores generalizados de que o desastre dos golfinhos possa se repetir em alguns meses.

Em outubro do ano passado, O Relatório Brasileiro cobriu o que era então uma crise em desenvolvimento com as populações de botos cor-de-rosa e pequenos botos cinzentos de Tefé tucuxi golfinhos. Na época, as razões para a mortandade ainda não estavam claras, pois questões logísticas significavam que enviar amostras de água ou golfinhos mortos para testes em laboratórios representava um gargalo significativo.

No entanto, após muita análise científica, especialistas conseguiram concluir que os cetáceos de Tefé e Coari morreram de hipertermia — ou, em outras palavras, de superaquecimento. “Tivemos que descartar todas as outras possibilidades”, diz Ayan Fleischmann, hidrólogo do Instituto Mamirauá, uma organização sem fins lucrativos supervisionada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia.

Trabalhadores ambientais operam uma rede de segurança para manter os botos longe das partes rasas do Lago Tefé. Foto: Lalo de Almeida/Folhapress)

“Não detectamos nenhuma contaminação no rio, nenhuma doença nos animais, nem nada mais…



Com informações de Brazilian Report.

Similar Posts