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Novo decreto altera sistema de metas de inflação do Brasil

O governo Luiz Inácio Lula da Silva finalmente publicou um decreto estabelecendo um prazo contínuo para as metas de inflação. A mudança havia sido telegrafada há um ano pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), responsável por definir as metas anuais do país.

A partir de 2025, o atual formato de ano civil será substituído por uma meta móvel para 12 meses, o que significa que, em vez de estabelecer metas anuais de inflação que devem ser cumpridas em cada ano civil, a autoridade monetária deverá perseguir os seus objetivos de preços dentro de um período “contínuo”. prazo.

A meta oficial foi fixada em 3 por cento para 2024, 2025 e 2026, com uma faixa de tolerância de 1,5 pontos percentuais. O CMN se reúne hoje e deve votar a meta para 2027.

Se a meta for 3%, o Banco Central modulará a sua política de taxas de juro em conformidade. Por outras palavras, a adopção de uma abordagem a mais longo prazo — tal como já fazem outros países — permitiria mais espaço para acomodar choques de preços no âmbito de uma política monetária menos agressiva.

O ministro das Finanças, Fernando Haddad – que faz parte do CMN ao lado da ministra do Planeamento, Simone Tibet, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto – afirma que a nova abordagem proporciona mais espaço para acomodar choques de preços sem exigir aperto monetário.

Segundo o decreto, a meta será considerada perdida se a inflação acumulada em um ano permanecer fora da faixa permitida por seis meses consecutivos. Neste caso, o Banco Central terá de explicar em carta ao ministro das Finanças as razões do não cumprimento da meta e as medidas que devem ser tomadas para atingi-la.

Também a partir de 2025, o Banco Central substituirá seu Relatório de Inflação trimestral por um Relatório de Política Monetária, que abordará a situação das metas de inflação, explicará decisões monetárias passadas e divulgará suas projeções futuras.



Com informações de Brazilian Report.

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