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Novas informações corroboram reuniões golpistas de Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro manteve uma reunião secreta em 18 de dezembro de 2022, com Filipe Martins, um assistente que lhe entregou um projeto de decreto que pretendia convocar novas eleições (embora tal decreto fosse totalmente ilegal). O então presidente usou o documento para discutir um golpe militar com os chefes das Forças Armadas.

A reunião de 18 de dezembro não constava dos registros oficiais da agenda da presidência. No entanto, foi registrado em e-mails do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de campo e braço direito de Jair Bolsonaro, segundo o site de notícias Metrópoles. As mensagens foram enviadas aos investigadores após seu acordo judicial.

O Relatório Brasileiro mostrou que a reunião não foi registrada nos registros do Palácio da Alvorada, residência presidencial do Brasil. Na verdade, nenhuma das reuniões com pessoas envolvidas em actos golpistas que se seguiram às eleições foi registada, embora os especialistas apontassem que deveriam ter sido.

No dia 18 de dezembro, um domingo, os apoiadores de Bolsonaro postaram nas redes sociais que uma “reunião importante” ocorreria no Alvorada. Eles especularam que isso tinha a ver com um possível golpe. Tenente-Coronel. Cid lembrou que Martins se encontrou com Bolsonaro às 11h, ao lado de um advogado e um padre que não foram identificados.

O principal oficial de segurança de Bolsonaro, general reformado do Exército Augusto Heleno, também visitou o ex-presidente naquela manhã. Ele foi capturado em vídeo falando com apoiadores ao sair do palácio e sugeriu-lhes que Lula não tomaria o poder.

De acordo com o tenente-coronel. Cid, o senhor Bolsonaro levou o documento para uma reunião com chefes militares. O ex-comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, teria sido a favor da intervenção militar, enquanto os chefes da Aeronáutica e do Exército eram contra tais planos.



Com informações de Brazilian Report.

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