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Musk diz que X não é responsável pelo sequestro de conta da primeira-dama do Brasil

O proprietário do X, Elon Musk, negou na quarta-feira que sua empresa tenha qualquer responsabilidade pelo sequestro da conta da primeira-dama brasileira Rosângela da Silva na plataforma de mídia social. “Não está claro como alguém adivinhar a senha do e-mail é nossa responsabilidade”, ele disse, reagindo à recente promessa da Sra. Silva de processar a plataforma.

Na noite do dia 11 de dezembro, a assessoria de imprensa da presidência informou que sua conta X foi sequestrada e que informou tanto a empresa quanto a Polícia Federal, que investiga o caso.

Após ser sequestrada, a conta foi usada para publicar mensagens ofensivas contra ela, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. A conta também recomendou que os usuários seguissem um perfil neofascista, que já foi excluído.

No dia seguinte, a Polícia Federal cumpriu quatro mandados de busca e apreensão no sudeste do estado de Minas Gerais. Um suspeito foi entrevistado, mas não detido. Os investigadores também têm como alvo suspeitos em Brasília.

As autoridades não divulgaram detalhes do ataque, como se a primeira-dama utilizou a verificação em duas etapas.

No início deste mês, o ex-chefe de segurança da informação de X, Alan Rosa, apresentou uma queixa legal contra a empresa – que, segundo ele, o demitiu depois de alertar sobre ameaças à segurança cibernética criadas por cortes na segurança física e digital promovidos por Musk. Rosa diz que os cortes orçamentais criam um “perigo para a segurança pública” e impedem X de cumprir vários requisitos regulamentares.

O sequestro de conta da Sra. Silva é o mais recente de uma série de violações de segurança cibernética envolvendo autoridades e instituições brasileiras. Em 2019, a Polícia Federal disse que cerca de 1.000 autoridades brasileiras foram vítimas de alguma forma de hacking ou roubo de identidade telefônica – incluindo o então ministro da Economia, Paulo Guedes, o então presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e até o então presidente Jair Bolsonaro.

Em 2017, um hacker clonou um celular da então primeira-dama Marcela Temer e a chantageou – ameaçando revelar conteúdo comprometedor se não fosse pago. O homem foi condenado por fraude e extorsão e sentenciado a quase seis anos.



Com informações de Brazilian Report.

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