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Meta é instruída a parar de minerar dados de brasileiros para IA

A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) ordenou na terça-feira que a Meta suspenda sua política de usar postagens do Instagram e do Facebook para treinar software de inteligência artificial. A empresa será multada em R$ 50.000 (US$ 8.800) por cada dia em que não cumprir a ordem.

Duas semanas atrás, a ANPD prometeu agir sobre a nova prática de mineração de dados da Meta.

Em 22 de maio, a Meta disse em seu blog brasileiro que “pode usar informações que as pessoas compartilharam publicamente sobre os produtos e serviços da Meta para alguns de nossos recursos de IA generativa”, incluindo “postagens ou fotos públicas e suas legendas”.

Os usuários podem optar por não participar dessa mineração de dados, um processo complicado que exige vários cliques. No entanto, a ANPD disse em um comunicado que “embora [Brazilian] os utilizadores pudessem opor-se ao tratamento de dados pessoais, existissem obstáculos excessivos e injustificados ao acesso à informação e ao exercício deste direito”.

Além disso, a agência concluiu que as informações disponíveis nas plataformas do Meta são, em geral, compartilhadas pelos usuários para relacionamentos com amigos, comunidades próximas ou empresas nas quais têm interesse.

“Numa análise preliminar, não haveria necessariamente uma expectativa de que todas essas informações — incluindo aquelas compartilhadas há muitos anos — seriam usadas para treinar sistemas de IA, que nem sequer foram implementados quando as informações foram [first] compartilhado”, disse a ANPD.

Isso é significativo, acrescentou a agência, porque só o Facebook tem 102 milhões de usuários ativos no Brasil — cerca de metade da população total do país.

Meta disse O Relatório Brasileiro em uma declaração de que está “decepcionada” com a decisão da ANPD. “O treinamento de IA não é exclusivo dos nossos serviços, e somos mais transparentes do que muitos players neste setor que usaram conteúdo público para treinar seus modelos e produtos”, afirmou. A gigante da tecnologia acrescentou que “continuará a trabalhar com a ANPD para abordar suas preocupações”.

A empresa não respondeu se cumprirá a ordem.

Em junho, a Meta anunciou uma interrupção em seu plano de usar dados de usuários na União Europeia e no Reino Unido para treinar seus sistemas de IA. A decisão veio após a resistência da Comissão Irlandesa de Proteção de Dados (DPC).

Ativistas europeus de privacidade de dados argumentaram com sucesso que os usuários deveriam receber o consentimento explícito antes que seus dados pessoais fossem processados, em vez de simplesmente ter a opção de recusar.



Com informações de Brazilian Report.

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