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Massa salarial continua elevada no Brasil, um bom presságio para 2024

A taxa de desemprego do Brasil aumentou ligeiramente para 7,6 por cento no trimestre consecutivo até janeiro, cerca de 0,2 pontos percentuais abaixo das expectativas do mercado.

O aumento era esperado, já que o fim dos empregos temporários de Natal costuma afetar o mercado de trabalho no início do novo ano. Desta vez, o impacto foi mais suave do que o esperado, o que os analistas consideram ser um sinal de que o mercado de trabalho ainda está resiliente. Os dados foram divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O número de trabalhadores com carteira assinada aumentou 3,1% em relação ao ano anterior, para 37,9 milhões de pessoas, outro recorde histórico, segundo Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisa do IBGE.

Outra notícia positiva veio com a massa salarial, que atingiu recorde de R$ 305,1 bilhões, 6% (ou R$ 17,4 bilhões) acima de janeiro de 2023 e mais uma vez recorde na série histórica do IBGE. Após dois anos de declínio, o rendimento médio mensal real dos trabalhadores brasileiros aumentou 7,2%, para 2.979 reais (603 dólares) em 2023.

Foi o mais elevado desde 2020, quando a pandemia de Covid distorceu os valores dos rendimentos e dos salários. No trimestre encerrado em janeiro, houve novo aumento de 1,6% em relação ao trimestre anterior, para R$ 3.078.

O crescimento da renda média está ligado ao mercado de trabalho do país, gerando mais empregos formais.

Os trabalhadores formais representaram 74% da força de trabalho do setor privado no trimestre encerrado em janeiro, nível semelhante ao de 2023 como um todo e de 2022, quando o mercado de trabalho formal registrou o maior número de vagas na história do país, mais de 2,7 milhões. , na sequência da recuperação económica pós-pandemia. Em 2023, o país abriu 1,48 milhão de empregos formais, segundo o Ministério do Trabalho.

“Isso reforça minha perspectiva de que o consumo das famílias vai melhorar ao longo do ano. Veremos também a desalavancagem dessas famílias que se endividaram durante a pandemia de Covid. Com isso, mantenho minha projeção de PIB em 2,2% para 2024”, afirma o economista e consultor André Perfeito.



Com informações de Brazilian Report.

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