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Mãe do Ministro da Justiça do Brasil sobre o caso Marielle Franco

O ministro cessante da Justiça, Flávio Dino, disse na terça-feira que não poderia confirmar ou negar reportagens da imprensa sobre um suposto novo acordo judicial no caso Marielle Franco.

A senhora Franco, membro do Partido Socialismo e Liberdade (Psol), de esquerda, e seu motorista, Anderson Gomes, foram mortos a tiros no Rio de Janeiro na noite de 14 de março de 2018. O caso ganhou as manchetes internacionais.

Em 2023, o ex-policial Élcio Queiroz confessou ter participado como motorista do duplo homicídio. Ronnie Lessa, também ex-policial, foi acusado de atirar no carro. Reportagens não confirmadas da imprensa na terça-feira afirmavam que ele também estava negociando um acordo judicial e supostamente apontaram o homem que ordenou o crime.

Os dois homens estão sob custódia desde 2019, aguardando julgamento.

Em entrevista coletiva, Dino mais uma vez assumiu a responsabilidade por envolver a Polícia Federal no caso Marielle Franco, em cooperação com o Ministério Público do estado do Rio de Janeiro. Ele disse que um acordo de confissão só é confirmado após ser analisado por um juiz. “Não posso confirmar o que não sei”, disse ele.

Dino expressou esperança de que o caso seja concluído sob o comando do seu sucessor nomeado, Ricardo Lewandowski, que tomará posse na próxima semana como o novo Ministro da Justiça. Dino está deixando o ministério para assumir o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal.

Poucas semanas antes de seu assassinato, Franco havia sido escolhida para ser relatora de um comitê da Câmara Municipal para supervisionar a intervenção de segurança federal no Rio, ordenada pelo então presidente Michel Temer. Jair Bolsonaro foi o único candidato presidencial na época que não condenou o assassinato de Franco.



Com informações de Brazilian Report.

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