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Lula divide o bebê no projeto de regulamentação da economia gig

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou esta semana ao Congresso um projeto de lei propondo novas regulamentações e proteções trabalhistas para motoristas de aplicativos de transporte como o Uber. De acordo com os dados do último Censo, o Brasil tinha 778 mil motoristas de carona, incluindo aplicativos de táxi.

O projeto de lei é a primeira grande iniciativa do governo Lula depois que ele lançou a chamada Parceria pelos Direitos dos Trabalhadores ao lado do presidente dos EUA, Joe Biden, em setembro de 2023, voltada principalmente para a economia gig.

O projeto propõe um salário mínimo por hora de R$ 32,10 (US$ 6,48), sendo que a maior parte vai para despesas relacionadas ao trabalho, como combustível e serviço de internet, e os restantes R$ 8,03 para a receita do motorista. Na verdade, isso é mais alto do que o atual salário mínimo federal paga por hora – R$ 6,42 (US$ 1,30).

O regulamento proposto também obriga as empresas e os motoristas a fazerem contribuições para a segurança social.

Lula mostrou ter plena consciência do quão inovador é o projeto. Falando numa cerimónia sobre segurança alimentar no palácio presidencial na terça-feira, ele disse que a iniciativa iria, pela primeira vez, oferecer proteções a motoristas de aplicações privados de direitos e fez questão de sublinhar que a regulamentação “parecia impossível” de ultrapassar o obstáculo meses atrás. .

O presidente acrescentou que poucos países até agora promulgaram regulamentações para motoristas de aplicativos – Espanha e Coreia do Sul, que exigiam que as plataformas tratassem os trabalhadores de shows como empregados, sendo exceções. Acrescentou então que seu ministro do Trabalho, Luiz Marinho, deveria encaminhar a versão final do projeto ao “nosso amigo Biden” como uma primeira experiência no âmbito do acordo de direitos dos trabalhadores.

O projeto de lei abrange exclusivamente motoristas de carros de quatro rodas que trabalham em carona, deixando de fora os entregadores para…



Com informações de Brazilian Report.

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