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Lula confirma viagem à Rússia ainda este ano

O chanceler russo, Sergey Lavrov, visitou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na residência presidencial em Brasília na quinta-feira, após participar da reunião ministerial do G20 no Rio de Janeiro.

O governo federal do Brasil disse em um comunicado que Lavrov reiterou o apoio da Rússia para que o Brasil tenha um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas, uma ambição brasileira de longa data que a Rússia apoia há vários anos.

Lula também confirmou que participará da cúpula do BRICS que será realizada em Kazan, na Rússia, em outubro.

Lula destacou também o nível recorde de comércio entre os dois países em 2023. Dados recentes mostram que o Brasil se tornou o maior importador de diesel russo no ano passado, com um aumento no volume de mais de 6.000 por cento, após sanções dos EUA e da Europa contra a Rússia.

A declaração acrescenta que Lavrov “expressou as posições da Rússia sobre o conflito na Ucrânia” e que Lula reiterou sua posição de que “o Brasil continua disposto a colaborar” com os esforços pela paz.

A visita de Lavrov a Lula ocorre um dia depois de o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, ter se reunido com o presidente brasileiro no palácio presidencial. Como O Relatório Brasileiro explicado, os dois governos apresentaram resumos ligeiramente diferentes da reunião.

Por exemplo, os EUA “agradeceram ao Presidente Lula pela participação do Brasil no processo da Fórmula de Paz da Ucrânia”. Embora o principal conselheiro internacional Celso Amorim tenha participado de conversações com a Ucrânia e seus aliados, o Brasil não apoia a fórmula, que inclui a retirada incondicional das tropas russas.

Pelo menos desde o início de 2023, Lula tem falado em formar um chamado “clube da paz” – um grupo de países que mediaria a guerra na Ucrânia. O grupo de reflexão Instituto para o Estudo da Guerra escreveu que as declarações russas que expressam a vontade de negociar são “parte de uma operação de informação em curso que pretende enfraquecer a vontade ocidental de ajudar a Ucrânia”.



Com informações de Brazilian Report.

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