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Inundações no sul do Brasil atrapalham rede logística

A operadora ferroviária brasileira Rumo anunciou na segunda-feira a interrupção parcial de suas atividades no sul do Brasil devido às fortes chuvas e inundações que afetam o Rio Grande do Sul, o estado mais meridional do país.

“A circulação ferroviária está parcialmente interrompida na região e os danos aos ativos ainda estão sendo devidamente medidos”, disse a empresa em comunicado aos investidores.

Segundo as autoridades estatais, 83 pessoas morreram na crise actual e outras 111 estão desaparecidas. As inundações causaram deslizamentos de terra, danificaram casas e bloquearam estradas. Mais de 129 mil pessoas foram deslocadas e mais de 20 mil estão em abrigos.

O governo federal declarou neste domingo estado de calamidade em 336 dos 495 municípios do Rio Grande do Sul, o que ajuda a acelerar a alocação de recursos federais para atender às necessidades das áreas atingidas por desastres.

A Fraport Brasil, subsidiária da alemã Fraport AG e empresa responsável pelo aeroporto internacional de Porto Alegre, capital do estado, reiterou nesta segunda-feira que o aeroporto permanecerá fechado por tempo indeterminado. O aeroporto está fechado por tempo indeterminado desde sexta-feira.

O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse em entrevista que espera que o aeroporto seja reaberto até 10 de maio.

O anúncio da Rumo segue o de outras empresas que interromperam as atividades logísticas no Rio Grande do Sul. A Braskem, maior grupo petroquímico da América Latina, anunciou neste sábado a paralisação total de suas operações na cidade de Triunfo devido a “fortes chuvas, alagamentos e fechamento de estradas”, uma medida “preventiva” “diante de um possível cenário de interrupção no abastecimento de água.”

A grande produtora de aço Gerdau também anunciou na segunda-feira uma paralisação no estado por tempo indeterminado.



Com informações de Brazilian Report.

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