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Governo do Rio realiza megaoperações policiais para cortejar eleitores

O Rio de Janeiro vem lutando com um problema crônico de segurança pública há décadas. Grandes partes da cidade são controladas por gangues de tráfico de drogas e máfias paramilitares, conhecidas como milícias no Brasil, que se infiltraram nas forças policiais e na classe política.

A violência urbana tornou uma abordagem dura contra o crime uma mercadoria política quente. Com a bênção da administração federal anterior e do governador do estado, a polícia adotou uma política de atirar primeiro, perguntar depois — e levou-a a novos níveis baixos.

Somente em 2019, houve 1.814 assassinatos relatados nas mãos da polícia, um recorde histórico. Embora os números tenham diminuído desde então, eles continuam altíssimos.

De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 871 mortes cometidas pela polícia estadual do Rio de Janeiro foram registradas em 2023. Embora ainda seja um número alto, representa uma redução de 34% em relação ao ano anterior.

Outra ocorrência comum como parte da segurança pública no Rio de Janeiro são as operações policiais em larga escala em bairros pobres, particularmente em anos eleitorais. Mesmo nas menos violentas dessas operações, elas carregam um nível de espetáculo que atrai críticas de especialistas em segurança.

Em 15 de julho, faltando poucos meses para as eleições, cerca de 2.000 policiais iniciaram uma operação em larga escala em mais de uma dúzia de comunidades na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro.

“Isto não passa de uma operação eleitoral, para dar à população a sensação de que o governo está a agir contra o crime”, disse Pablo Nunes, coordenador da Rede Observatório de Segurança, uma iniciativa que reúne vários think tanks. O Relatório Brasileiro.

As eleições municipais estão marcadas para outubro, e a disputa no Rio de Janeiro parece…



Com informações de Brazilian Report.

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