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Governo brasileiro pondera o que fazer com cidadãos no Equador

O senador Renan Calheiros, que preside a Comissão de Relações Exteriores do Senado, pediu ao governo que repatriasse os brasileiros que estão no Equador, um país que foi engolfado por uma onda de violência e cujo governo recentemente declarou guerra aos cartéis de drogas.

Num decreto que, segundo analistas, coloca o Equador à beira de uma guerra civil, o recém-empossado presidente Daniel Noboa ordenou que as forças de segurança “neutralizassem” grupos criminosos que causam estragos em todo o país, dando-lhes liberdade para mobilizar operações militares e usar tácticas de combate. de operar como aplicação da lei.

Num telefonema com o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, Calheiros argumentou que o governo Luiz Inácio Lula da Silva deveria começar a planejar uma operação de resgate se a situação ficar fora de controle.

Lula, Vieira e Celso Amorim – o principal assessor de relações exteriores do presidente – se reuniram na quarta-feira para discutir os efeitos da crise no Brasil.

Em nota, o governo afirma que “acompanha com preocupação e condena os atos de violência praticados por grupos criminosos organizados em diversas cidades do Equador” e que “continua atento, em particular, à situação dos cidadãos brasileiros no país.”

Um cidadão brasileiro foi sequestrado por criminosos esta semana. Sua família relatou que recebeu fotos da vítima vendada e sob a mira de uma arma. A família começou a arrecadar dinheiro nas redes sociais para obter US$ 3 mil, conforme pedido dos sequestradores. O governo brasileiro confirmou o caso e disse que está prestando apoio.

O brasileiro sequestrado mora em Guayaquil, onde um dos líderes de uma organização criminosa escapou da prisão no início desta semana. Guayaquil também abriga o porto que se tornou o coração do conflito de drogas no país. Vários policiais foram sequestrados, enquanto as autoridades relataram um total de dez mortes violentas somente na terça-feira.

O senador Calheiros também havia pedido ao governo brasileiro a repatriação de cidadãos que estavam no local do conflito entre Israel e o Hamas desde outubro do ano passado. Mais de 1.500 pessoas foram trazidas de volta ao país em voos da Força Aérea Brasileira.

O Equador está situado entre os maiores produtores mundiais de cocaína, a Colômbia e o Peru, e oferece um centro comercial atraente para o negócio da droga.

O governo peruano colocou a fronteira norte do país com o Equador em “estado de emergência” na noite de terça-feira, com o primeiro-ministro Alberto Otárola prometendo enviar tropas para a área em meio a temores de contágio regional.

Quase todos os governos de todo o continente declararam apoio às ações do Sr. Noboa, e o mesmo aconteceu dentro das fronteiras do país.



Com informações de Brazilian Report.

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