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Especialistas afirmam vitória sobre leptospirose após enchentes no Sul do Brasil

Enquanto enchentes sem precedentes atingiam o estado do Rio Grande do Sul, no sul do Brasil, no final de abril e durante todo o mês de maio, as imagens transmitidas para o resto do país e para o mundo todo provocaram sentimentos de desespero e impotência.

Ruas e bairros inteiros ficaram submersos, e as pessoas ficaram desabrigadas, abandonadas e perderam seus pertences. O número de mortos em decorrência das enchentes atualmente é de 182 pessoas, e 31 continuam desaparecidas.

Em áreas urbanas, a preocupação rapidamente se transformou em doença. Com os sistemas de esgoto transbordando e bombeando água suja ao redor dos municípios, profissionais e civis vadearam essa lama turva para ajudar a resgatar suas famílias, amigos e companheiros de comunidade. O risco de contrair doenças infecciosas, particularmente a infecção bacteriana leptospirose, estava no topo das mentes de todos.

A leptospirose é transmitida pela bactéria Leptospira, que é tipicamente encontrada na urina de roedores, mas pode estar presente em todos os animais, selvagens ou domesticados. A doença pode ser fatal se for permitida a evolução para sua forma mais grave, com uma taxa de mortalidade geral de cerca de 9%, de acordo com autoridades de saúde do estado do Rio Grande do Sul.

Entre os pacientes graves, cerca de 50% não sobrevivem à doença.

No entanto, à medida que os níveis de água recuam e o estado do sul do Brasil se prepara para se reconstruir e retornar à vida normal, as autoridades de saúde do Rio Grande do Sul podem começar a analisar os efeitos das enchentes e avaliar o tamanho da crise da leptospirose.

E muitos, como é o caso de Alessandro Pasqualotto, presidente da Sociedade Gaúcha de Infectologia (SGI), estão cautelosamente satisfeitos com os resultados.

“Vimos um aumento abrupto nos casos de leptospirose, mas muito menor do que pensávamos que aconteceria, a julgar pelo tamanho da catástrofe”, conta. O Relatório Brasileiro.

De fato, embora as 43 mortes e 766 casos confirmados da doença no Rio Grande do Sul até agora neste ano estejam certamente acima da média, os números neste estágio não indicam um surto definidor de uma geração, como era a preocupação. O Sr. Pasqualotto observa…



Com informações de Brazilian Report.

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