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Economia brasileira continua desacelerando em maio

O índice de atividade econômica do Banco Central (IBC-Br), um termômetro confiável para dados do PIB brasileiro, aumentou 0,25 por cento em maio e ficou aquém do consenso de mercado de 0,3 por cento. Isso marca o segundo resultado mensal abaixo do esperado consecutivo para a economia, após o crescimento de 0,01 por cento em abril.

Nos últimos 12 meses, o IBC-Br subiu 1,66%, abaixo dos 1,81% de abril.

O IBC-Br reúne medidas vinculadas ao monitoramento do volume de produção da agropecuária, indústria e serviços, além de um índice que acompanha o volume de impostos arrecadados. É considerado um indicador mais confiável quando analisado em longo prazo. Segundo o Focus Report de hoje, pesquisa semanal que o Banco Central realiza com as principais empresas de investimento, a previsão mediana do PIB para 2024 está em 2,11%, um leve aumento em relação aos 2,1% da semana passada.

Esta previsão é notavelmente mais otimista do que era em janeiro, quando a previsão mediana era de 1,78%. Analistas têm considerado não apenas um crescimento mais robusto, mas também uma inflação mais persistente.

A expectativa mediana de inflação para o final de 2024 é de 4%, 0,2 ponto abaixo da semana anterior, mas significativamente acima da meta de 3%.

Analistas atribuem o cenário desafiador de inflação a uma perspectiva fiscal em deterioração, levando analistas a antecipar um dólar americano mais caro: R$ 5,22 hoje, acima dos R$ 5,13 de quatro semanas atrás. No início do ano, analistas acreditavam que o dólar fecharia o ano abaixo do limite psicológico de R$ 5.

O crescimento real do PIB do Brasil foi de 0,8% no primeiro trimestre de 2024, impulsionado pelo setor de serviços e uma recuperação nos gastos das famílias. Espera-se que essa tendência continue no segundo trimestre, mas pode perder força devido aos impactos das grandes enchentes de maio no Rio Grande do Sul.

Na sexta-feira passada, o Itaú, o maior banco privado do país, publicou sua última perspectiva para a economia, projetando um crescimento de 0,6% do PIB no segundo trimestre. “Alguns indicadores mensais em maio foram mais fracos devido ao impacto das enchentes no Rio Grande do Sul, mas, no geral, a atividade econômica tem sido resiliente, especialmente no consumo de bens”, disseram os analistas do banco. Enquanto a produção do setor de serviços permaneceu estável em maio, após dois meses de crescimento, o varejo brasileiro registrou resultados positivos pelo quinto mês consecutivo.



Com informações de Brazilian Report.

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