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Crise climática na Amazônia continua com enchentes no Acre e incêndios em Roraima

Uma série de inundações atingiu o estado do Acre, no norte do Brasil, no final de fevereiro e início de março, deixando quatro pessoas mortas e milhares sem energia ou água corrente. Durante o mesmo período, o estado de Roraima, próximo à fronteira do Brasil com a Venezuela, registrou um número recorde de incêndios florestais.

O Acre fica nas profundezas da Amazônia brasileira, fazendo fronteira com o Peru e a Bolívia, e tem uma população de menos de um milhão. Até quarta-feira, mais de 140 moradores da capital Rio Branco ainda estavam sem luz em casa.

No dia 6 de março, o rio Acre, na cidade, atingiu a segunda maior marca já registrada: 17,89 metros, quase seis andares de altura. Segundo a prefeitura de Rio Branco, mais de mil famílias foram transferidas para abrigos montados pelas autoridades municipais. Outros também deslocados podem ter-se mudado para casas de familiares e amigos ou deixado a cidade. No meio da semana, apenas cerca de 200 familiares abrigados haviam retornado para casa.

De acordo com o governo do estado do Acre, havia mais de 10 mil pessoas em abrigos e 18,5 mil deslocadas em todo o estado no início desta semana.

À medida que o rio baixa, a destruição da enchente continua. A erosão levou ao colapso das margens do rio e dos edifícios nas suas proximidades. Na quinta-feira, três casas e uma oficina de automóveis foram engolidas pelo rio e quatro carros foram arrastados pelo deslizamento de terra.

No dia 4 de março, o ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, visitou o estado ao lado da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, natural do Acre.

O governo federal autorizou um total de R$ 18,6 milhões (US$ 3,7 milhões) para emergências…



Com informações de Brazilian Report.

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