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Controladoria não encontra culpados por carteira de vacinação falsa de Bolsonaro

A Controladoria-Geral da União (CGU) confirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro usou cartões de vacinação falsos da Covid (o que pode ter permitido que ele e seus principais assessores escapassem das restrições de viagens aos EUA em dezembro de 2022).

Em maio passado, agentes da Polícia Federal invadiram a casa de Bolsonaro em Brasília e prenderam seis pessoas, incluindo três assessores próximos ao ex-presidente, como parte de uma investigação sobre quem falsificou os registros oficiais de vacinação do Brasil.

O ex-ajudante de campo de Bolsonaro, tenente-coronel do Exército Mauro Cid, estava entre os levados sob custódia policial – apenas para ser libertado seis meses depois.

Mas embora a CGU tenha conseguido confirmar que Bolsonaro não tomou a vacina Janssen de dose única em julho de 2021, conforme indicado em seu cartão de vacinação, não foi capaz de identificar os autores da fraude.

A lista de suspeitos era tão extensa quanto a lista de funcionários da unidade de saúde onde Bolsonaro teria sido vacinado, pois todos os funcionários compartilhavam o mesmo login e senha na inserção de dados no sistema de vacinas.

A Polícia Federal descobriu a fraude, em que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e a filha que ela divide com o ex-presidente usaram cartões de vacinação falsos.

Bolsonaro foi indiscutivelmente o maior negador da Covid no Brasil, espalhando repetidamente informações erradas sobre as vacinas da Covid enquanto estava no cargo. Ele disse que eram “experimentais”, mesmo depois de terem sido aprovados por agências de saúde como a Anvisa, o regulador federal de saúde do Brasil.

O líder da extrema direita também fez alegações falsas de que as vacinas estavam ligadas ao desenvolvimento da SIDA. Por este último comentário, ele e um assessor foram investigados pela Polícia Federal e acusados ​​de cometer crime por incitar pessoas a não se vacinarem ou a não usarem máscaras com base em informações falsas.

Um comitê de audiências do Senado investigou a resposta do governo Jair Bolsonaro à Covid. O seu relatório final recomendou que ele fosse investigado por nove crimes, incluindo crimes contra a humanidade por permitir que a crise pandémica se transformasse numa catástrofe. Até agora, o coronavírus matou 709 mil pessoas no Brasil, perdendo apenas para os EUA

No ano passado, Bolsonaro afirmou nunca ter tomado a vacina contra a Covid, mas negou qualquer irregularidade em relação ao seu cartão de vacinação.



Com informações de Brazilian Report.

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