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Congresso promete “reação” à restrição de redução de impostos sobre folha de pagamento de Lula

Rodrigo Pacheco, presidente do Senado brasileiro, prometeu se reunir com líderes do Congresso nos “primeiros dias de janeiro” para discutir uma medida provisória emitida pelo governo nos momentos finais do ano passado para limitar as isenções fiscais sobre a folha de pagamento para 17 setores do economia. Seu escritório conta O Relatório Brasileiro que a data para tal reunião ainda não foi marcada.

Em meados de Dezembro, uma esmagadora maioria de ambas as câmaras do Congresso votou pela anulação de um veto presidencial que impedia a extensão destas isenções fiscais para além do ano passado, concedendo-as até 2027.

Em 29 de dezembro, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva emitiu uma medida provisória limitando as isenções fiscais em um esforço para mitigar a perda de arrecadação imposta pelo Congresso. Naquele mesmo dia, Pacheco classificou a decisão do governo federal de “estranha”.

Assim que uma “análise técnica” e uma “reação política” forem consideradas, disse Pacheco, o Congresso decidirá se revogará o decreto provisório.

A disposição de isenção de impostos sobre os salários permitiu que empresas de sectores seleccionados – incluindo construção, fabrico de vestuário e TI – pagassem apenas 1 a 4,5 por cento das suas receitas brutas em impostos sobre os salários, em vez da taxa padrão de 20 por cento de todos os salários pagos num mês. . A Globo, a principal rede de televisão do Brasil, defendeu ferozmente o benefício em suas reportagens; ela e outras emissoras se beneficiarão com a extensão do intervalo.

A disposição foi promulgada pela primeira vez em 2011, durante o governo Dilma Rousseff, aparentemente para beneficiar os setores que criam mais empregos no Brasil. No entanto, um estudo publicado no ano passado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) constatou que esses setores não são os que mais empregam e que muitos deles cortaram empregos formais desde 2011.



Com informações de Brazilian Report.

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