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Como o Brasil deixou cair a bola no desenvolvimento de uma vacina contra a Covid

Até hoje, mais de 700.000 brasileiros morreram de Covid, com a doença causadora da pandemia a registar o maior número de vítimas em 2021, enquanto o país lutava para implementar o seu programa de vacinação. O Brasil não conseguiu desenvolver sua própria vacina contra a Covid a tempo e teve que importar doses do exterior. Na verdade, só recentemente é que os reguladores de saúde, a Anvisa, autorizaram a segunda fase de ensaios clínicos de um imunizante 100% fabricado no Brasil.

A vacina só estará pronta para uso humano até o final de 2024, no mínimo – quase dois anos depois que a Organização Mundial da Saúde declarou o fim da pandemia de Covid.

Chamada de SpiN-Tec, os testes da vacina brasileira começaram em novembro de 2020, realizados pelo Centro Tecnológico de Vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais e pela Fundação Oswaldo Cruz. Outras instituições também iniciaram suas próprias pesquisas, mas estão em fases menos avançadas.

Enquanto o Brasil ficou para trás, a Rússia, a China e a Índia – nações parceiras do BRICS – conseguiram desenvolver as suas próprias vacinas. E o fracasso do Brasil causou alguma surpresa, visto que o país há muito é considerado um modelo global quando se trata de vacinação.

O sistema de vacinação do Brasil é o maior do mundo em termos de alcance e é gratuito para os seus cidadãos, fornecendo 20 imunizantes que erradicaram doenças como a poliomielite, o tétano neonatal e a rubéola congénita num país de tamanho continental. No entanto, a diminuição do investimento e o aumento do sentimento antivacina fizeram com que a cobertura vacinal se tornasse menos generalizada nos últimos anos.

Na verdade, junto com as falhas da Covid, o Programa Nacional de Imunização do Brasil completou 50 anos este ano ao lado…



Com informações de Brazilian Report.

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