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Brasil é criticado por uniformes “embaraçosos” para as Olimpíadas de 2024

A cerimônia de abertura de qualquer Jogos Olímpicos é um momento para cada país participante anunciar sua chegada em grande estilo. As Olimpíadas de Paris 2024 começam na sexta-feira, quando equipes de todo o mundo desfilarão ao longo do Rio Sena, seguindo seus porta-bandeiras escolhidos, enquanto vestidos com uniformes especialmente feitos, projetados para representar o que seu país de origem representa.

A internet já está encantada com os designs exclusivos e chamativos que serão usados ​​por atletas da Mongólia, Haiti, República Tcheca, EUA e da anfitriã França, mas a tentativa do Brasil caiu como uma bomba entre o público — e até mesmo entre os próprios atletas.

Projetado pela marca brasileira de fast-fashion Riachuelo, o uniforme feminino da cerimônia de abertura consiste em uma saia branca abaixo do joelho, juntamente com uma camiseta listrada amarela e uma jaqueta jeans com animais emblemáticos brasileiros bordados nas costas. Os homens também usarão as mesmas jaquetas jeans, mas com calças brancas e uma camiseta listrada verde.

Tanto os homens quanto as mulheres usarão chinelos Havaianas, com o objetivo de mostrar um estilo de roupa brasileiro “cotidiano”. De fato, acessível e descomplicado parecem ser a ordem do dia, com as jaquetas jeans bordadas originais já disponíveis para compra no site da Riachuelo por cerca de USD 100.

De acordo com a Riachuelo, a coleção buscou incorporar a herança do Brasil, com bordados e cores que ecoam a bandeira nacional. Mas, a julgar pela recepção nas mídias sociais, os brasileiros acham que os designs da Riachuelo são muito simples, pouco originais e conservadores.

“Jaquetas jeans não têm nada a ver com a nossa história. Uma camisa com estampa bretã, que faz alusão à história da França, não tem nada a ver com a nossa. A saia midi circular, que faz alusão à saia New Look de 1947 da Dior, é icônica da moda francesa e não tem nenhuma ligação com o Brasil”, disse a consultora de imagem Ana Vaz à Folha de São Paulo.

Até mesmo os chinelos Havaianas, um calçado popular e muito amado em todo o país, estão sendo criticados por não corresponderem à importância da cerimônia de abertura, com a Sra. Vaz chamando-os de quase desrespeitosos aos atletas que “dedicam suas vidas ao esporte”.

Além de questões de moda e estilo, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) também tem sido criticado pela qualidade e quantidade de uniformes de eventos fornecidos aos seus atletas. O decatleta José Fernando “Balotelli” Ferreira postou uma foto do equipamento que recebeu nas redes sociais, expressando sua decepção com o COB.

“Vocês não têm ideia do desânimo que foi receber o kit olímpico brasileiro. Sempre pensei que nesse nível receberíamos uma sacola cheia de materiais, roupas e calçados, mas parece que para nós não é bem assim”, escreveu. Como compete em dez eventos diferentes, Ferreira exige uma variedade de kits especializados, incluindo sete modelos diferentes de calçados. Em vez disso, ele recebeu um colete, um agasalho e um short.

A lançadora de disco Izabela da Silva destacou outro erro gritante no fornecimento de kits: a falta de tamanho. O fabricante de equipamentos Puma disse a ela que seus kits femininos só iam até o tamanho médio, o que significa que ela recebeu apenas tamanhos masculinos.

Enquanto isso, comentários nas redes sociais têm sido contundentes com Riachuelo e o COB, com alguns alegando que o Brasil já está perdendo as Olimpíadas antes mesmo da competição começar.



Com informações de Brazilian Report.

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