Brasil anuncia novo investimento no aeroporto do Rio de Janeiro
O governo federal destinou R$ 300 milhões (US$ 58 milhões) para melhorias de infraestrutura e segurança no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, anunciou o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, na segunda-feira. A licitação faz parte do Programa de Aceleração do Novo Crescimento (PAC), que visa melhorar a infraestrutura do país.
As melhorias abrangem melhorias nas pistas de taxiamento, no estacionamento de aeronaves e no terminal de passageiros, além da implantação de sistema de desaceleração na pista de pouso.
Localizado no centro da cidade, Santos Dumont engoliu a maioria dos voos de e para o Rio de Janeiro – deixando o Aeroporto Internacional do Galeão, localizado ao norte da cidade, na Ilha do Governador, lutando para alcançar lucratividade.
Para ajudar o Galeão, o governo restringiu as rotas de e para Santos Dumont, que só operará voos para o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e Vitória, no estado vizinho do Espírito Santo. A medida estava originalmente prevista para entrar em vigor em janeiro de 2024, mas os reguladores da aviação começaram a aplicá-la na segunda-feira.
Até dezembro, o número de passageiros do Galeão deverá aumentar 56%.
Por outro lado, Santos Dumont prevê uma redução de 22% no tráfego de passageiros em outubro e de 30% em novembro — quando comparado a setembro.
“O problema não é de segurança ou distância. O problema é que um aeroporto está canibalizando o outro”, disse o governador do Rio de Janeiro, Marcelo Castro, durante um evento realizado em abril para discutir o enigma aeroportuário da cidade.
Entre 2004 e 2019, o Galeão movimentou bem mais passageiros que o Santos Dumont. O número de passageiros já estava em declínio desde 2013 – mas nunca se recuperou da crise da Covid.
Enquanto isso, a Changi, controladora da operadora aeroportuária RIOgaleão, anunciou no ano passado que devolveria o controle do aeroporto internacional do Rio ao governo federal brasileiro. O grupo com sede em Singapura recuou em Fevereiro deste ano, mas procura agora renegociar os termos da concessão.
Com informações de Brazilian Report.