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Bolsa de valores brasileira compra participação em empresa de tecnologia

A B3, empresa que administra a bolsa de valores de São Paulo, divulgou R$ 10 milhões (US$ 1,98 milhão) para garantir uma participação minoritária não revelada na MBOCHIP, uma empresa de tecnologia com sede em Porto Alegre especializada em negociação de tecnologias de telas.

Em comunicado oficial, a B3 destacou que esta aliança evidencia seu persistente esforço de modernização de seus sistemas e plataformas. Entre os objetivos estratégicos deste empreendimento está a valorização dos serviços prestados aos investidores institucionais.

“A parceria com o MBOCHIP, além de ampliar nossa presença no fornecimento de soluções para clientes institucionais, nos permite avançar no desenvolvimento de soluções tecnológicas para o mercado de capitais”, afirma o vice-presidente de operações da B3, Mario Palhares.

A B3 acrescentou que esta colaboração dará início a melhorias em áreas como latência ultrabaixa, suporte especializado, tempos de resposta rápidos e a evolução contínua do roteiro de desenvolvimento de produtos adaptado para o mercado de capitais.

Para a MBOCHIP, esta parceria promete um alcance alargado e acesso a uma clientela mais ampla. Com este impulso financeiro, o plano implica a ampliação da escala da empresa, garantindo ao mesmo tempo a autonomia das suas operações.

Fundada em 2009, a MBOCHIP despertou o interesse da B3 com suas ofertas no domínio da tecnologia Field Programmable Gate Array (FPGA). Isso significa que fornece um chip programável que acelera a execução de algoritmos.

No portfólio da MBOCHIP, essa tecnologia de latência ultrabaixa é oferecida por meio de uma plataforma de negociação eletrônica que atende predominantemente a clientes institucionais, batizada de SiliconTrader.

O endosso financeiro da B3 ao MBOCHIP está intrinsecamente entrelaçado em seus recentes acordos destinados a aperfeiçoar suas operações. Um desses acordos, assinado em Julho, implicou uma parceria com a Nasdaq para o desenvolvimento de uma nova plataforma de compensação que assumiria as responsabilidades de compensação de transacções no domínio dos mercados de capitais.

As plataformas de compensação servem como eixo para registrar, compensar, liquidar e supervisionar os riscos de contraparte nas transações do mercado financeiro. Essa plataforma nascente estenderá seus serviços a todos os mercados atualmente canalizados pela Câmara B3, abrangendo um amplo espectro de produtos financeiros.

A parceria com a Nasdaq capacita a bolsa brasileira a aproveitar a riqueza de experiência da Nasdaq na gestão de mercados diversificados e de alto volume, um ativo indispensável para aumentar seu portfólio de produtos pós-negociação e capacidades de soluções.

Quatro meses antes, a B3 assumiu a liderança em uma rodada de financiamento de US$ 5,55 milhões para a Vermiculus Financial Technology, uma empresa sueca de tecnologia focada em bolsas de valores, câmaras de compensação, depositários centrais de títulos e tecnologia de compensação.

A parceria gira em torno da criação de um novo sistema de depósito baseado em nuvem, com conclusão prevista para 2025, com o objetivo de reforçar a capacidade de acolher novos investidores e emissores e facilitar a inclusão de ativos como tokens.



Com informações de Brazilian Report.

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