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Analistas aumentam previsão da taxa de juros de 2024 para 10 por cento

O último Relatório Focus do Banco Central, uma pesquisa semanal com os principais bancos e empresas de investimento, mostra maiores projeções de mercado para a taxa básica de juros do país em 2024. A mediana das estimativas dos analistas para a taxa Selic saltou de 9,75 para 10 por cento no final de 2024. este ano. É a quarta semana consecutiva de aumentos nesta estimativa e ajustes nas projeções para os próximos anos.

Enquanto a projeção mediana para 2025 se manteve em 9 por cento, as para 2026 e 2027 subiram de 8,50 para 9 por cento. Além disso, pela terceira semana consecutiva, as estimativas para a inflação aumentaram, para 3,80% este ano e 3,75% em 2025 – ambas muito acima da meta de 3%.

É uma visão bem menos otimista do que a de agosto do ano passado, quando, influenciado pelo início do ciclo de cortes do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central e pelo sentimento geral de que a economia do país estava desacelerando, dando espaço para Com esse movimento, os analistas previam uma taxa Selic de 9% ao final de 2024.

Na semana passada, o Banco Central divulgou a ata da sua última reunião de política, após a qual decidiu fazer um corte de apenas 0,25 pontos na taxa de juro de referência do país, que agora se situa em 10,5 por cento. O banco reforçou a mudança na orientação futura sinalizada em sua última decisão e redobrou sua mensagem de crescente preocupação com a fragilidade fiscal do Brasil e o ambiente global mais adverso para as economias emergentes. Embora cinco dos nove membros do Copom tenham decidido pelo corte menor, todos eles adotando uma política monetária mais restritiva e cautelosa, sem indicações sobre movimentos futuros, concordaram que a adoção de uma política monetária mais restritiva e cautelosa, sem indicações sobre movimentos futuros, era necessária em para “reancorar” as expectativas do mercado.

Embora esta explicação possa ter apaziguado alguns investidores e analistas – já que muitos deles viram conotações políticas na decisão dividida do Copom – também reforçou a ideia de que no próximo ano, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva eleger o novo chefe da autoridade monetária, um poderá surgir um Copom menos conservador e favorável ao mercado.

Isto também acrescenta novos níveis de incerteza às expectativas económicas, o que contribui para a sua desancoragem, como se verifica neste último Focus.

Se as novas projeções se confirmarem, no entanto, apenas mais dois cortes de 0,25 ocorrerão este ano, contribuindo para o abrandamento da atividade económica no segundo semestre. Não é de surpreender que os analistas também tenham reduzido as suas estimativas para o PIB deste ano de 2,09 para 2,05 por cento.



Com informações de Brazilian Report.

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