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Prazo para adesão ao CERN do Brasil se aproxima

Após mais de uma década de negociações, o Brasil informou à Organização Europeia para Pesquisa Nuclear, conhecida como CERN, que está perto de concluir o processo para se tornar membro associado da organização. A notícia foi publicada inicialmente pelo site de notícias Uol e confirmada pelo O Relatório Brasileiro.

O Congresso aprovou a adesão em novembro de 2023, e a ratificação agora está na mesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Como tal, o status do Brasil como estado membro associado do CERN ainda não entrou em vigor, mais de uma década após o início das negociações. E o prazo de março de 2024 para a conclusão desta etapa é daqui a apenas algumas semanas.

Com sede perto de Genebra, o CERN é uma das principais entidades de pesquisa em física do mundo e possui o maior acelerador de partículas do mundo.

Em suas instalações, cientistas de mais de 20 países desenvolvem tecnologia para detectar como as partículas fundamentais da matéria interagem para compreender o universo, bem como suas origens e funcionamento. O Brasil será o único país das Américas e do Hemisfério Sul a ser membro do CERN.

Cientistas brasileiros, especialmente de universidades públicas de São Paulo e do Rio de Janeiro, realizam pesquisas relacionadas ao CERN há décadas. A condição de membro associado permitirá ao Brasil obter ganhos adicionais, como a possibilidade de indicar empresas fornecedoras de matéria-prima e a construção e manutenção de equipamentos de alta tecnologia utilizados em experimentos.

Este é um salto significativo para a indústria nacional, abrindo novos mercados e permitindo acesso a novas tecnologias — embora a concorrência das empresas europeias coloque grandes desafios.

“Não podemos ser exportadores de commodities para sempre. Temos minérios, por exemplo, o nióbio, que é fundamental para estudar a composição dos materiais. Seremos capazes de fazer ligas [of niobium]por exemplo, e ter essa transferência tecnológica que tem vasta utilização na indústria”, disse a ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, sobre a adesão do Brasil ao CERN.

Ainda não está claro, porém, como a adesão facilitará o trabalho da comunidade científica brasileira…



Com informações de Brazilian Report.

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