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Brasil vê queda nas taxas de inadimplência e recuperação do mercado de crédito em 2024

Após o ciclo de flexibilização das taxas de juros iniciado pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil em agosto do ano passado, os níveis de inadimplência em algumas das maiores instituições financeiras do país encerraram o primeiro trimestre deste ano estáveis ​​ou em tendência de queda.

Isto é um sinal de que o mercado de crédito poderá começar a sair da crise em 2024, mas nem todos os intervenientes acompanharão esta recuperação da mesma forma. Ao contrário dos players estabelecidos – que pisaram no travão nas concessões durante o pico de incumprimento, adotaram estratégias de redução de risco e estão lentamente a retomar novos empréstimos – desafiantes como o Nubank e o Agibank continuam a crescer sem desviar o seu foco dos clientes de baixos rendimentos.

No ano passado, o país registou um crescimento de 7,9 por cento nos empréstimos pendentes, após um abrandamento pronunciado em novas concessões a empresas/PME e a famílias não garantidas. Foi uma queda acentuada em comparação com os três anos anteriores, nos quais – impulsionados pelo aumento invulgar de liquidez provocado pela pandemia de Covid – os saldos das carteiras cresceram em média 15% ao ano.

Como já reportámos, grande parte deste crescimento do crédito foi impulsionado pela ascensão dos titulares de cartões de crédito, não apenas pelas mãos de instituições tradicionais, mas através de bancos digitais e fintechs.

Embora isto tenha trazido dezenas de milhões de brasileiros para o sistema bancário, também empurrou muitos para o endividamento, à medida que problemas como a baixa literacia financeira, barreiras persistentes ao crédito e taxas de juro exorbitantes se tornaram mais evidentes.

A carga dos cartões de crédito sobre a renda pessoal aumentou de 23,6% em 2019 para 30,7% em junho passado, quando a taxa de inadimplência do Brasil atingiu o pico.

Desde o segundo semestre de 2023, no entanto, factores como a queda da inflação, um mercado de trabalho resiliente e o programa governamental de transferência de rendimentos Bolsa Família têm ajudado as famílias a sair das dívidas e a melhorar a sua pontuação de crédito.​​

A taxa de incumprimento do crédito livre (para dívidas vencidas há mais de 90 dias), abrangendo mutuários particulares e empresariais, atingiu 4,5 por cento em Abril deste ano, os últimos dados disponíveis, uma queda de 0,1 pontos percentuais face ao ano anterior.

Dois…



Com informações de Brazilian Report.

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