Opa… Eu sou o próximo?
O ex-presidente dos EUA Donald Trump, concorrendo à presidência mais uma vez, foi vítima de uma tentativa de assassinato em um comício em Butler, Pensilvânia, no último fim de semana. Ele escapou com uma orelha direita ferida e, mais tarde, apareceu publicamente com ela enfaixada.
Essa violência não é exclusiva dos EUA, no entanto. Nos últimos dois anos, vimos várias ocorrências igualmente arriscadas, incluindo o assassinato do candidato presidencial equatoriano Fernando Villavicencio e tentativas de assassinato da ex-vice-presidente argentina Cristina Kirchner e do presidente guatemalteco Bernardo Arévalo e sua companheira de chapa Karin Herrera.
Não termina aí. Na verdade, piora. No primeiro semestre de 2024, o Brasil registrou 187 episódios de violência política. Notavelmente, no passado, muitas figuras políticas de alta influência sofreram violência grave. Você sem dúvida se lembra do esfaqueamento com risco de vida do ex-presidente Jair Bolsonaro durante um comício de campanha em 2018. E a vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco foi assassinada em 2018.
O juiz do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e sua família foram recentemente vítimas de agressão em um aeroporto em Roma.
À medida que a política se torna cada vez mais polarizada, os políticos estão potencialmente notando a importância de estarem cientes de seus arredores e pensarem antes de dizerem coisas que podem colocá-los em perigo. Afinal, até mesmo Donald Trump, sendo protegido por vários agentes do serviço secreto, chegou perto do assassinato.
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