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Ministro das Comunicações de Lula será demitido se enfrentar acusações

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu na quarta-feira demitir o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, se o Ministério Público Federal apresentar queixa contra ele por corrupção.

“[I told him] se o Ministério Público acusa você, você sabe que tem que mudar de posição”, disse Lula em entrevista ao site de notícias Uol. “Para mim, todos são inocentes até prova em contrário.”

Há duas semanas, a Polícia Federal recomendou que os promotores apresentassem acusações de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa contra o Sr. Filho. Ele é acusado de direcionar ilegalmente dinheiro das verbas orçamentárias do Congresso para uma cidade governada por sua irmã enquanto servia como deputado.

A Polícia Federal também recomendou acusações contra sua irmã, Luanna Rezende, que cumpre seu segundo mandato como prefeita de Vitorino Freire, no estado do Maranhão, no nordeste do país.

A decisão agora cabe ao Ministério Público Federal, liderado por Paulo Gonet, indicado por Lula. Se os promotores decidirem apresentar queixa, o Supremo Tribunal determinará se as aceitará e tornará o Sr. Filho réu.

O ministro das Comunicações negou qualquer irregularidade, chamando a recomendação da Polícia Federal de “um movimento político e previsível que faz parte de uma investigação que distorceu instalações [and] fatos ignorados.”

Filho também sugeriu que seu direito ao devido processo legal havia sido violado, alegando que agentes federais o interrogaram por apenas 15 minutos e não fizeram “perguntas relevantes”.

A gestão de Filho no Ministério das Comunicações foi cercada de má imprensa desde o início. No início de 2023, a imprensa revelou que ele participou de um leilão de cavalos por dinheiro público. Na época, Lula afirmou que Filho não teria condições de permanecer no governo se não “provasse sua inocência”.

Também no ano passado, um juiz do Supremo Tribunal teria congelado R$ 835 mil (US$ 151 mil) em bens pertencentes a Juscelino Filho como parte de uma investigação sobre fraude em licitações, peculato e lavagem de dinheiro.

Apesar das inúmeras acusações, Filho conseguiu manter o emprego. Ele é membro do União Brasil, partido de direita que detém 58 das 513 cadeiras da Câmara e sete das 81 cadeiras do Senado.



Com informações de Brazilian Report.

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