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Ministro da Fazenda do Brasil se compromete a reduzir gastos públicos

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na quinta-feira que o governo federal está atualmente considerando como reduzir os gastos públicos.

“Obviamente começamos a discutir aqui 2025, a agenda de gastos […] a equipe já está montada, o que pedimos foi uma intensificação da [their] trabalho, para que até o final de junho possamos ter clareza sobre o orçamento de 2025”, disse ele aos repórteres na quinta-feira durante entrevista coletiva ao lado da ministra do Planejamento, Simone Tebet.

Legalmente, o governo deve apresentar a lei orçamental para o ano seguinte até 31 de Agosto. Todo mês de Abril, o governo apresenta uma Lei de Directivas Orçamentais (LDO), uma versão mais curta que consiste em princípios orçamentais. A mais recente reduziu o excedente orçamental projetado em 2025 para um objetivo de défice zero, de um excedente de 0,5 por cento do PIB anteriormente projetado na lei orçamental promulgada para este ano.

Haddad acrescentou que a agenda de corte de despesas está ganhando “tração” entre os legisladores. “O Congresso está muito disposto a avançar [on spending cuts], [lawmakers have] vem dizendo isso, ‘queremos rever os gastos primários, estamos dispostos a cortar privilégios’, já vieram à tona vários assuntos que estão sendo discutidos novamente […] Tudo isso voltou à mesa, achamos ótimo.”

Até agora, o governo Luiz Inácio Lula da Silva concentrou-se principalmente em aumentar as receitas e não em cortar despesas. No final de 2023, Lula promulgou um projeto de lei para tributar investimentos offshore e fundos de hedge usados ​​pelos super-ricos.

Mais tarde, o governo limitou os fundos de pensões exclusivos para famílias super-ricas a até 5 milhões de reais (1 milhão de dólares) em saldos individuais, uma ferramenta para evitar a evasão fiscal resultante da migração de investimentos offshore para esses fundos de pensões.

Além disso, o governo aprovou legislação que restabelece uma regra no tribunal de recursos fiscais do Brasil que conferia ao Tesouro Público o voto decisivo em quaisquer casos em impasse. Uma pesquisa apontou que o governo faturou R$ 109 bilhões com a vitória em recursos fiscais em 2023.

Na quarta-feira, o presidente abordou a questão do défice primário – alegando que as metas fiscais seriam alcançadas através do aumento das receitas e da obtenção de uma redução das taxas de juro de referência pelo Banco Central.

Os mercados reagiram mal ao que os investidores consideraram uma falta de compromisso com a responsabilidade fiscal – e a moeda brasileira caiu para os níveis mais baixos em relação ao dólar americano desde o início de janeiro de 2023. Enquanto isso, o S&P/B3 Ibovespa VIX, um “índice de medo” brasileiro que medidas marcadas pela volatilidade, aumentou 30% desde 17 de maio.

Mesmo antes das declarações de Haddad na quinta-feira, a ideia de aumentar as receitas já estava a ser seriamente confrontada com a realidade. A Sra. Tebet disse na quarta-feira que o governo está “ficando sem alternativas” para aumentar a receita fiscal.

Também na quarta-feira, o Tribunal de Contas da União aprovou os livros de 2023 de Lula — mas alertou sobre o aumento das renúncias fiscais que hoje equivalem a quase 5% do PIB do país.



Com informações de Brazilian Report.

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