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Legisladores pró-Bolsonaro convocados no Congresso dos EUA

A congressista norte-americana Susan Wild, uma democrata da Pensilvânia, disse na terça-feira que uma audiência na Câmara sobre o Brasil solicitada pelos republicanos apresenta “uma visão distorcida da democracia brasileira” e “fornece uma plataforma para aqueles que procuram miná-la”.

Como O Relatório Brasileiro Como mostrou, o Subcomitê de Relações Exteriores da Câmara dos EUA sobre Saúde Global, Direitos Humanos Globais e Organizações Internacionais, presidido pelo congressista republicano Chris Smith, realizou hoje uma audiência com testemunhas queridas da extrema direita brasileira.

Em março, Smith deu uma entrevista coletiva fora do Capitólio com uma delegação de legisladores brasileiros de extrema direita que apoiam o ex-presidente Jair Bolsonaro. Durante esse evento, o deputado Eduardo Bolsonaro, terceiro filho mais velho do ex-presidente e aliado próximo de Steve Bannon, afirmou que o Brasil “não é mais uma democracia”.

A extrema-direita brasileira assumiu como missão denunciar as investigações em curso sobre um plano de golpe de 2022 como uma caça às bruxas política, tal como os apoiantes de Donald Trump fizeram com as investigações contra o candidato presidencial republicano.

O envolvimento de Elon Musk nesta batalha política impulsionou a discussão para o palco político dos EUA.

A congressista Wild, como a primeira a falar na audiência de hoje depois do presidente Smith, foi também a primeira democrata a revidar publicamente o esforço dos republicanos para denunciar o Brasil como uma ditadura.

“O Brasil é uma democracia forte e vibrante”, disse ela, com “um sistema eleitoral que é justamente considerado um dos mais seguros e rápidos do mundo”.

Wild acrescentou: “A conduta do ex-presidente Bolsonaro no cargo, seus elogios à ditadura militar, seus apelos à violência contra seus oponentes políticos, sua recusa em reconhecer sua derrota nas eleições de 2022, sua tentativa de arquitetar um golpe e seu incitamento ao 8 de janeiro [2023] os ataques desencadearam leis destinadas a servir como um freio ao poder executivo resultante do golpe de 1964.”

Smith repetiu as críticas da extrema direita brasileira ao juiz do Supremo Tribunal Alexandre de Moraes – que supervisiona as investigações sobre movimentos antidemocráticos no Brasil.

A congressista norte-americana Sydney Kamlager-Dove, uma democrata da Califórnia, disse O Relatório Brasileiro antes da audiência que “os republicanos são o oposto de preocupados com a democracia no Brasil”. Ela acrescentou que “a violência política e a tentativa de golpe que ocorreram [in Brazil] em 8 de janeiro [2023]em muitos aspectos uma cópia do que vivemos nos EUA em 6 de janeiro [2021]foi um teste às instituições democráticas do Brasil, que prevaleceram e entregaram uma resposta impressionantemente rápida e decisiva.”



Com informações de Brazilian Report.

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