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Considere a classificação de percepção de corrupção com uma pitada de sal: controladoria

Depois que o Brasil caiu dez posições no ranking anual de percepções de corrupção no setor público da Transparency International em 2023, a Controladoria-Geral da União (CGU) emitiu um comunicado instando os resultados a serem “vistos com cautela” e dando tapinhas nas costas do governo por sua atitude anti -esforços de corrupção.

O Brasil obteve apenas 36 pontos na escala de 0 a 100 da Transparência Internacional. A pontuação é dois pontos menor que a de 2022 e colocou o país em 104º lugar entre 180. O ranking é baseado em avaliações internacionais que capturaram a percepção de especialistas e empresários sobre o tema corrupção em certos países.

A Controladoria-Geral da República, porém, lança dúvidas sobre a eficácia dos rankings baseados na “percepção” e afirma que estudos internacionais estão explorando as limitações metodológicas de tais pesquisas.

“Várias organizações internacionais – entre elas a ONU, o G20 e a OCDE – discutiram a criação de novas medidas sobre a questão. A corrupção é um fenómeno complexo e nenhum indicador pode medir todos os seus aspectos”, lê-se no comunicado.

Dito isto, um relatório de outubro de 2023 da OCDE destaca preocupações sobre como as instituições brasileiras têm operado para neutralizar as recentes investigações anticorrupção.

Embora o Brasil tenha obtido pontuação mais baixa na edição mais recente do ranking, a Transparência Internacional elogiou a restauração de conselhos para participação popular na formulação de políticas, o “amplo resgate da governança ambiental” e a desclassificação de documentos indevidamente rotulados como confidenciais pelo ex-presidente de extrema direita Jair Governo Bolsonaro.

A CGU destacou que o relatório divulgado hoje “reconhece avanços importantes no campo do controle social, da transparência e do acesso à informação, que são prioridades do governo federal”.

Embora as flutuações na percepção da corrupção no Brasil tenham sido pequenas nos últimos cinco anos, o país é visto como consideravelmente mais corrupto hoje do que era há dez anos – pouco antes do lançamento da ampla investigação anticorrupção da Operação Lava Jato, revelando profundas esquemas de corrupção enraizados que contaminaram empresas públicas e partidos políticos.

Dito isto, uma tendência semelhante pode ser observada na maioria dos países desenvolvidos ao longo da última década, no que diz respeito à percepção da corrupção.



Com informações de Brazilian Report.

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