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Congresso do Brasil e Supremo Tribunal se enfrentam

O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho, anunciou nesta terça-feira em entrevista coletiva o que chamou de bancada conservadora para “obstruir” a agenda do governo no Congresso. Esta é uma demonstração da insatisfação do Senado com a “interferência” do Judiciário em questões que deveriam ser deixadas ao Congresso. Marinho também propôs um referendo sobre o direito ao aborto.

A medida é uma resposta direta a uma decisão da Suprema Corte de ouvir um julgamento histórico que poderia descriminalizar o aborto até a 12ª semana de gravidez. (A presidente da Suprema Corte cessante, Rosa Weber, deu o primeiro voto a favor da descriminalização.)

É apenas a última etapa do aumento das tensões entre o Supremo Tribunal e os legisladores conservadores. A pressão pela obstrução significa que os legisladores trabalharão para evitar sessões legislativas para atingir o quórum mínimo para votações no plenário.

Como O Relatório BrasileiroComo demonstrou, a juíza Weber procurou encerrar o seu mandato com firmeza ao atingir a idade de reforma obrigatória de 75 anos. Nos últimos meses, a juíza Weber levou a julgamento casos de grande importância. Isto inclui uma audiência sobre a descriminalização da posse de cannabis para uso pessoal, um caso histórico sobre os direitos às terras indígenas e o caso do aborto – todos temas muito sensíveis para a direita.

Desses três casos, apenas o julgamento do chamado “argumento do prazo” para terras indígenas foi concluído. A Big Agro procurou definir o dia 5 de outubro de 1988 – data em que a Constituição brasileira foi promulgada – como o ponto limite para os direitos às terras indígenas. Nesse entendimento, se um grupo indígena não pudesse provar que estava ocupando ou contestando a referida terra naquela data, não teria reivindicação territorial.

Líderes indígenas…



Com informações de Brazilian Report.

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