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Brasil vai resgatar fornecedora de energia da Amazônia em dificuldades

O governo brasileiro emitiu na quinta-feira um decreto provisório relaxando os requisitos de desempenho regulatório para sistemas de energia na região Norte.

As mudanças beneficiam a Amazonas Energia, distribuidora de energia em dificuldades no estado de mesmo nome, viabilizando seus contratos e abrindo caminho para a venda da empresa. A Amazonas Energia fornece eletricidade para cerca de 1 milhão de pessoas em todo o estado do Amazonas, uma área do tamanho da França, Espanha e Suécia juntas.

As disposições do decreto entram em vigor imediatamente, mas precisam ser aprovadas pelo Congresso em até 120 dias para permanecerem válidas.

Como O Relatório Brasileiro revelada no mês passado, a fornecedora de energia está endividada e poderá ser forçada a interromper as operações sem as profundas mudanças regulatórias feitas esta semana (que incluem permitir a mudança de seu controlador como forma de evitar a extinção da concessão pública a seu favor ).

O passivo da Amazonas Energia inclui R$ 10 bilhões (US$ 1,87 bilhão) em dívidas com a Eletrobrás, a maior empresa de energia da América Latina.

Foto: Amazonas Energia

Para muitos observadores do mercado, no entanto, o decreto cheira a manipulação de mercado. A flexibilização regulatória já beneficia a Amazonas Energia desde 2018, quando a empresa foi privatizada, e uma ampliação do benefício já era prevista pelo mercado. Mas agora isso acontece apenas três dias depois que o Grupo J&F — uma enorme holding com interesse em muitos setores e cujos ativos incluem a JBS, o maior produtor de carne do mundo — comprou 13 usinas de energia…



Com informações de Brazilian Report.

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